Os agricultores e produtores florestais afetados pelos incêndios que ocorreram no distrito de Coimbra, entre julho e outubro, consideram…
… as medidas de apoio anunciadas pelo Governo insuficientes, tendo em conta os avultados prejuízos.
Diante de uma situação “situação grave”, manifestam-se esta manhã, em frente à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), num protesto organizado pela Associação Distrital de Agricultores de Coimbra (ADACO) e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e conta com o apoio do Movimento Associativo de Apoio às Vitimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM).
Hoje, os agricultores vão entregar uma moção dirigida ao Governo e a outros órgãos de soberania, em que exigem “mais medidas de apoio”. Entendem os agricultores que “a agricultura não pode ser o parente pobre da economia, e os apoios devem ser idênticos aos dos outros sectores”.
Reclamam ainda medidas de apoio ao setor florestal. Isménio de Oliveira, coordenador da ADACO, defende a alocação das verbas necessárias no Orçamento de Estado para 2018 (e anos seguintes), para que “os apoios cheguem efetivamente a todos os afetados, e a tempo e horas”, sublinha Isménio de Oliveira, coordenador da ADACO. Durante o mês de novembro foram realizadas quatro reuniões com agricultores e produtores florestais em Midões (Tábua), Ervedal da Beira (Oliveira do Hospital), Tocha (Cantanhede) e Oliveira do Mondego (Penacova) que juntaram no total cerca de 400 afetados.
com: Diário As Beiras
