No espaço de opinião que, esta manhã, assinou na Rádio Boa Nova, o ex-presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e atual presidente da Assembleia Municipal partilhou a sua satisfação pela reabertura da casa da Cultura, cuja requalificação foi ontem inaugurada por ocasião das comemorações do Dia do Município.
Pese embora o atraso na obras, José Carlos Alexandrino nota com satisfação que “a Casa da Cultura chegou”, mas verifica que “se fosse com outras pessoas, outros intervenientes poderia nunca ter chegado”, mantendo-se as instalações antigas que já “não correspondem” aos tempos atuais porque “há uma evolução constante”.
Agora, na opinião de Alexandrino, o “desafio” do executivo passa por “colocar aquela casa a funcionar regularmente”. Entende, por isso que “a Câmara Municipal precisa de um programador que tenha experiência para discutir com o executivo um programa aliciante e dar-lhe vida”.
Sobre a atribuição do seu nome ao novo auditório da Casa da Cultura, com capacidade para 300 pessoas, o ex-presidente da Câmara que geriu os destinos autárquicos durante 12 anos referiu na Rádio Boa Nova que foi apanhado de “surpresa”. Grato pela distinção, Alexandrino insiste na sua “ideia de coletivo”, razão pela qual “lá deveriam ter colocado o nome de toda a equipa” que o acompanhou no executivo. Do mesmo modo, é de opinião de que “as melhores obras que uma pessoa faz são as que ficam nos corações das pessoas e essas ninguém as vê”.
No espaço de opinião desta manhã, Alexandrino destacou ainda as várias iniciativas culturais que vão acontecendo um pouco por todo o concelho e, de modo particular, felicitou a “União Fialense” de Fiais da Beira pela comemoração do seu 90.º aniversário.
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