João Pedro Caseiro aplaudiu, esta manhã, o Município de Oliveira do Hospital que, recentemente renovou o galardão de Autarquia + Familiarmente Responsável.
A elencar o conjunto de políticas que a autarquia liderada por José Francisco Rolo tem implementado, com o objetivo de criar melhores condições de atratividade de que, é exemplo a descida do Imposto Municipal sobre Imóveis, o jovem natural de Lagares da Beira defendeu no espaço de opinião na Rádio Boa Nova que “é preciso refletir porque é que as pessoas continuam a não se fixar em Oliveira do Hospital”. “Basta olhar para os censos”, frisou.
Caseiro não responsabiliza as políticas locais e atira a culpa para “uma componente externa”, nomeadamente as “barreiras” em matéria de acessibilidades, que não apenas o IC6, mas também acessos mais coletivos, como infraestruturas rodoviárias e ferroviárias e uma rede estradas dignas e acessíveis.
“Por mais que o Município desenvolva este tipo de medidas, que eu congratulo porque sem elas seria ainda pior, a verdade é que neste momento não podemos esperar mais destas políticas porque falta esta componente externa”, referiu.
Na opinião de Caseiro “não nos podemos calar enquanto pessoas desta região, e todos os agentes políticos deveriam realizar esforços para junto do governo central criar condições para o aumento da coesão territorial”.
A dar conta da dificuldade de deslocação a Coimbra, deu o exemplo da proximidade que Coimbra vai ter em breve em relação a Lisboa e ao Porto com a linha de Alta Velocidade.
“Vamos ter isso aqui tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe”, comentou o jovem oliveirense. “Se mais de de 200 Km entre Coimbra e Lisboa vão ser facilmente realizados, porque é nós a 80 e poucos kms não conseguimos ter essa mesma acessibilidade até Coimbra e depois teríamos também a dupla acessibilidade até ao Porto e até Lisboa, por exemplo?”, questionou.
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