A atual companheira de Martin Junior Kenny, o chef britânico que agora é chamado Água Akbal Pinheiro, bem como a filha de sete meses do casal, foram colocadas pela Polícia Judiciária e pela Proteção de Menores numa casa-abrigo em parte incerta, relata o próprio timoneiro da comunidade espiritual ao jornal Expresso. Além disso, o próprio Akbal e a sua anterior companheira, G.L., mãe da criança que morreu no ano passado, foram constituídos arguidos.
A medida de proteção de R. Z. e da filha foi colocada em efeito no final das buscas de terça-feira. De acordo com declarações de Akbal Pinheiro, a atual parceira ter-lhe-á ligado na noite em que foi levada pelas autoridades, dando conta de que estava “presa” numa casa-abrigo e “vigiada por outras mulheres”.
É explicado por este que lhe foram apontados motivos de segurança da criança para esta lhe ser retirada: “Não me deram nenhuma razão para acharem que a minha filha corria perigo por minha causa”. E reafirma que não autoriza que a filha seja registada como cidadã pelo Estado português, sublinhando que a companheira também não deixará que isso aconteça.
De acordo com a informação apurada pelo semanário, a bebé está a ser acompanhada por um pediatra e foi retirada da quinta, juntamente com a mãe, porque as autoridades temiam que pudesse ter problemas de saúde: “Ambas estão a ser bem tratadas e acompanhadas. Em primeiro lugar, está o bem-estar da bebé”, afirma fonte da investigação.
Há cinco crianças no Reino do Pineal, três delas ainda bebés e já nascidas ali, relata a reportagem publicada esta sexta-feira. Foi a preocupação que pudesse haver mais alguma morte por falta de cuidados médicos, como terá acontecido ao bebé Samsara, que faleceu com 14 meses em abril de 2022, bem como o bem-estar dos menores que motivou as autoridades a levarem a cabo esta megaoperação. Esta terça-feira (1) estiveram no local 60 operacionais da PJ, Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, GNR, Segurança Social e especialistas de saúde.