O objectivo era dar a conhecer a situação actual do clube que regressa à competição este fim-de-semana numa fase importante e decisiva para o futuro.
Mário Brito, que termina o seu mandato esta época, alertou para a necessidade de se começar a pensar nas próximas eleições e os sócios organizarem-se para que apareçam pessoas que preparem o futuro do clube. Deu ainda a conhecer o momento da parceria realizada no início da época, onde salientou que nem tudo tem corrido como seria desejado. Voltou a lamentar a situação da falta de infra-estruturas e o problema que causa ao clube e principalmente na expansão da formação, agora certificada de academia com três estrelas.
Carlos Veloso, um dos responsáveis pela formação, salientou o excelente momento, considerando mesmo, o ano de ouro do FCOH e na formação, com quase duzentos atletas inscritos nos diversos escalões e das inúmeras actividades que têm organizado, promovendo e dando uma grande visibilidade ao emblema oliveirense.
Alguns dos sócio lamentaram o facto de todos os anos, nesta altura, se viver o mesmo problema e as mesmas dificuldades, mostrando sempre muitas incertezas sobre o futuro do FC Oliveira do Hospital. Também o problema de ao longo dos tempos passados, no presente e pelo que se vê, para o futuro, de uma falta enorme de politicas desportivas definidas que possam dar uma lufada de ar fresco ao concelho e à região, com um parque desportivo actual velho, saturado e sem capacidade e condições para absorver o grande número de praticantes existentes nas diversas modalidades. “Num concelho de excelência desportiva pela diversificada oferta das muitas modalidades e praticantes, dos prémios que tem conseguido ao longo dos tempos, são precisas novas apostas, assim como, os próprios clubes assumiram com clareza do que são capazes, do que podem oferecer sem hipotecarem a sua sustentabilidade”, referiram ainda alguns dos sócios presentes.