Os trabalhadores do ‘call center’ da EDP de Seia, distrito da Guarda, estão hoje em greve para reclamar aumentos salariais à empresa de trabalho temporário que os contratou.
Em declarações à agência Lusa, António Coelho, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Norte (SITE C-N) disse que os trabalhadores, contratados pela empresa Manpower, prestadora de serviços à elétrica nacional, auferem salários baixos e exigem mais 40 euros em 2017.
Inaugurado em Seia em 2008, o ‘call center’ da EDP emprega, segundo o sindicalista, cerca de 550 pessoas. António Coelho diz que em causa não estão questões de precariedade laboral, já que “do ponto de vista dos vínculos, não há precariedade”, os trabalhadores possuem contrato a termo certo ou, terminado este, são integrados nos quadros, explicou.
O sindicato argumenta que os salários “são baixos” e decorrem “da estratégia da subcontratação implementada pela EDP há vários anos”.