A Juventude Popular (JP) de Oliveira do Hospital repudia, em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, “qualquer tipo de ação que cause dolo nos cursos de água, nos habitats aquáticos e terrestres e nos ecossistemas”, reportando-se de modo particular aos “acontecimentos que têm ocorrido no rio Seia e no rio Cobral”.
A JP adianta que “está ao lado da comunidade e das empresas, no entanto, não aceita que industrias ou qualquer cidadão veja na falta de controlo das descargas, uma vantagem para se desfazer de subprodutos como, por exemplo, os soros resultantes da elaboração de queijos e requeijão”.
“Cabe, por isso, às autoridades competentes realizar uma fiscalização eficiente e que as contraordenações resultem em coimas mais avultadas para que o crime, efectivamente, não compense”, defende a JP oliveirense.
Do mesmo modo, a estrutura partidária considera que “cabe também à autarquia disponibilizar os meios adequados, como por exemplo a construção de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), de modo a encontrar uma solução e assim, acabar urgentemente com que esta problemática”.
Para a JP “não é, por isso, aceitável que os autarcas se mostrem pouco preocupados perante um problema que se tem arrastado nos últimos anos e que, infelizmente, pouco ou nada tem sido feito”.