Neste momento, 811 casas de primeira habitação, do total de 1.452 afetadas pelos incêndios em 2017, já estão com obras em execução ou concluídas, ficando a faltar mais de 300 casas que se encontram em fase de projeto.
Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, voltou a expressar as perspetivas de ter “a generalidade das obras concluídas até ao final do ano”, referindo-se às intervenções a cargo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que as empreitadas devem estar adjudicadas “entre maio e junho”.
A estimativa orçamental para a recuperação das casas afetadas pelos incêndios de junho e de outubro de 2017 é de “89,4 milhões de euros, dos quais cerca de 10 milhões são do Fundo Revita e o resto é dinheiro do Orçamento do Estado”.
O Governo deve ainda admitir canalizar 10 milhões de euros do Fundo de Apoio Municipal (FAM) para “empréstimos às autarquias para poderem apoiar a reconstrução de segundas habitações”, adiantou Pedro Marques, referindo que o regulamento está em discussão e “é possível que seja aprovado” na quinta-feira em Conselho de Ministros.