Com o fim do ano de 2017 à porta impõem-se os balanços. Em Oliveira do Hospital faz-se o pior dos balanços, aquele que resulta do fogo e que ninguém quereria fazer.
“É impossível passar ao lado do que aconteceu”, assim entende Vítor Neves que, convidado a olhar para o ano que agora termina, não esconde a emoção que resulta de toda a tragédia que se abateu na região Centro do país, “antes e depois de férias”, reportando-se em particular ao incêndio de Pedrógão Grande (junho) e ao que devastou a a região da Beira Interior e em particular o concelho de Oliveira do Hospital (outubro). “Vamos sempre encontrar um parte da paisagem que está tostada, que está queimada”, refere, lembrando também os mais de 100 mortos e dezenas de feridos ainda hospitalizados.
A “grande motivação” para 2018 é fazer renascer o concelho e a região. “Para já, há um cocktail de promessas”, mas “é preciso confirmar que as coisas vão mesmo acontecer”.
Lamenta Vítor Neves a ausência de Marcelo Rebelo de Sousa em Oliveira do Hospital, por ocasião do final de ano, como tinha sido anunciado. “Este quarto trimestre para Oliveira do Hospital e para o interior parece que nunca mais acaba. Era muito importante a sua presença em Oliveira do Hospital no último dia do ano”, considera.
Na hora de balanços, Vítor Neves não deixa de aludir à “vitória retumbante de José Carlos Alexandrino” nas eleições de 1 de outubro. “O que conseguiu José Carlos Alexandrino não vai ter repetição na história política de Oliveira do Hospital”, considera, lamentando o “fogo” que logo se seguiu à festa e que “queimou tudo isto”.
No que ao país diz respeito, Vítor Neves pega na expressão do Jornal de Negócios para, assim, atestar que o ano de 2017 foi um “ano bipolar” com aspetos positivos em várias áreas a contrastar com acontecimentos negativos, onde, entre outros aspetos, sobressai a tragédia dos incêndios.
Na despedida de 2017, Vítor Neves deseja uma boa passagem de ano, com saúde e alegria e, que 2018 seja um ano positivo, marcado por êxitos pessoais e coletivos.