Esta manhã um grupo de mais de 70 voluntários eliminou um “ponto negro” na freguesia da Bobadela. A ação junta-se a outras…
… já realizadas que resultaram na remoção de mais de uma centena de resíduos do meio ambiente.
No âmbito da iniciativa “Limpar Portugal” da “AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal”, e que visa contribuir para a preservação da floresta e do ambiente, o município de Oliveira do Hospital desencadeou a ação com vista à erradicação de uma lixeira, no lugar de Moledos, na freguesia da Bobadela.
A lixeira em causa foi sinalizada por ocasião de uma ação de reflorestação ali realizada. Estabelecidas as necessárias parcerias entre o município e a Junta de Freguesia da Bobadela, consumou-se, esta manhã, a ação de limpeza só possível graças ao “voluntariado para educação ambiental”, referiu José Francisco Rolo, vice-presidente da Câmara de Oliveira do Hospital. Participaram na ação alunos da Eptoliva, ESTGOH e Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.
Entre monos domésticos, restos de mobiliário e outros lixos, era enorme a lixeira que se amontoava em Moledos. Um “ponto negro” retirado da floresta à semelhança do que já aconteceu noutros locais do concelho em anteriores ações que “já possibilitaram a remoção de mais de uma centena de toneladas de resíduos”.
A ação “Limpar Portugal” não se esgota na remoção dos lixos. Visa ainda passar mensagem de que “não vale a pena a deposição de lixos na floresta”. José Francisco Rolo lembra que o município tem ativa uma linha telefónica destinada à recolha de monos domésticos e outros lixos, bastando para o efeito o contacto prévio.
A lixeira de Moledos era um factor de preocupação para a Junta de Freguesia da Bobadela que vinha a assistir ao aumento da deposição de eletrodomésticos naquele local. Para Francisco Correia, secretário da Junta de Freguesia esta foi uma “ação muito bonita”. Espera é que “isto se mantenha sempre assim”.
O envolvimento dos alunos revelou-se muito positivo. Para Ana Rita Rodrigues, aluna da Eptoliva a iniciativa é “importante” porque se nada for feito a situação tende a “piorar”.
Já para Luciano Magalhães, estudante na ESTGOH, a ação ajuda sobretudo a “mudar a mentalidade” das pessoas.