No habitual espaço de opinião “Ca$h Resto Z€ro”, Vítor Neves faz hoje “uma trégua na política e na economia”, para se centrar “nas pessoas”.
Em “tempo de Páscoa”, Vítor Neves recorda aquilo que era a tradição na região da Beira Serra, em que a Páscoa “era tão ou mais entusiasmante do que o Natal”. “Temperatura amena, o fim do frio, a primavera. A tigelada fina ou grossa, o forno a lenha partilhado, sempre ocupado. As visitas, tantas visitas, de Lisboa, da França, do Luxemburgo, da Suíça” recorda Vítor Neves, lembrando ainda “os ramos de loureiro ou de oliveira para a missa de domingo”, assim como “o beijar da cruz porta a porta e a mesa farta”.
Vítor Neves olha assim para “muita dessa Páscoa que se perdeu”, porque “os tempos mudaram”. “Hoje a Páscoa é férias, descanso, viagens. Fica mais igual a outras alturas do ano. Hoje a Páscoa no interior é mais ir e menos vir”, constata Vítor Neves, que espera que nesta Páscoa, “haja tigelada”. “Boas Férias da Páscoa”, desejou.
“Ca$h Resto Z€ro” – Um olhar sobre a política, a economia e as pessoas. Por Vítor Neves na Rádio Boa Nova.