João Paulo Pombo Albuquerque votou contra novas contratações propostas pelo executivo, considerando que no município de Oliveira do Hospital “não há tarefas disponíveis para tanto funcionário”.
Logo a informar do seu voto contra as novas contratações, o único vereador do PSD no executivo oliveirense, elencou um conjunto de “perdas” a que se assiste no concelho, esperando até que “não haja já seis fatos com a medida para alguém”. “Sendo um concelho em constante perda como se justifica a admissão de tanto pessoal?”, questionou, considerando que “o pior para quem trabalha é ter a seu lado alguém que nada faz”.
José Carlos Alexandrino, presidente do Município de Oliveira do Hospital, rejeitou o retrato feito pelo vereador da oposição, verificando que, pelo contrário, Oliveira do Hospital é um concelho “com grande pujança, com uma taxa de desemprego baixíssima de 4,5 por cento e que atravessa as vicissitudes do despovoamento do interior, nomeadamente a baixa natalidade” e que esse é um problema nacional.
O autarca considerou que o concelho e as estruturas da autarquia “ainda não são suficientes” e, verificou que a necessidade de contratações resulta das aposentações que estão em curso. Destacou a necessidade de admissão de uma bibliotecária e centrou-se na contratação dos quatro assistentes operacionais, cantoneiros, para acusar Albuquerque de estar a ser “injusto” já que se tratam de pessoas que iniciaram funções na autarquia no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI), “e que não puderam ser admitidas por falta de habilitação”. “Não sei se o fato está talhado ou não”, comentou ainda o autarca, garantindo que a decisão final é tomada por um “júri que tem os seus métodos”. “Aquilo que eu quero é que a massa salarial da Câmara esteja controlada”, assegurou José Carlos Alexandrino.