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Unidade Pastoral de Oliveira do Hospital está reduzida a um único sacerdote

Desde o domingo passado que a Unidade Pastoral (UP) de Oliveira do Hospital está reduzida a um único sacerdote. O jovem padre Pedro Simões comunicou a sua intenção de renunciar ao sacerdócio e optar por uma experiência familiar.

A informação foi comunicada à comunidade pelo então sacerdote nas últimas celebrações dominicais a que presidiu, tendo também informado previamente os conselhos económicos da Unidade Pastoral da sua decisão.

A saída de Pedro Simões da UP de Oliveira do Hospital foi também confirmada, esta manhã, pelo pároco António Loureiro. No programa “Palavras de Esperança”, o pároco de Oliveira do Hospital que, no último domingo informou a comunidade desta nova realidade, avançou que Pedro Simões vinha há já algum tempo a “refletir sobre a sua experiência de vida” e “entendeu que seria melhor fazer uma outra opção onde se pudesse sentir mais realizado” e que passa por uma “experiência de vida mais familiar”.

“É sempre algo surpreendente, algo difícil, mas teremos que aceitar, apoiar e desejar que possa ser feliz na sua opção de vida”, comentou.

António Loureiro informou ainda que o Bispo da Diocese de Coimbra já “fez um decreto em que o suspende das suas funções sacerdotais retomando à sua condição de leigo”.

A saída de Pedro Simões traz, contudo, dificuldades ao dia-a-dia da Unidade Pastoral, tanto mais que a Diocese não tem condições de colocar um novo sacerdote em Oliveira do Hospital.

“Ficarei agora com o Sr. Diácono e os Srs. Ministros Extraordinários da celebração dominical, leigos para poder atender a comunidade”, referiu apontando como consequência direta a redução do número de missas nas paróquias. “Se antes havia duas missas por mês em cada paróquia, agora vai passar a haver uma missa por mês . Procurarei fazer uma missa ao meio, a cada 15 dias, mas num dia de semana”, avançou.

A situação poderá trazer uma novidade à UP, mas que já é uma prática na diocese, de que possam haver celebrações de exéquias fúnebres por um ministro leigo. “Já está previsto esse ministério, mas ainda não tínhamos tido essa necessidade”, observou.

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