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Unidade Local de Saúde da Guarda vive situação “explosiva”

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos entende que a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, onde se demitiram responsáveis de três serviços, vive situação “explosiva”, …

… que vai ser analisada a 19 de outubro.

O presidente daquela estrutura, Carlos Cortes, confirmou à agência Lusa a demissão de três dirigentes na ULS/Guarda: o coordenador do bloco operatório, o coordenador da cirurgia do ambulatório e da responsável da área cirúrgica.

Carlos Cortes disse à Lusa que “têm surgido problemas nestas áreas [onde ocorreram as demissões]” e “há uma tentativa de resolução destes problemas com o Conselho de Administração, mas como as coisas não estão a resultar, estes responsáveis apresentaram a sua demissão do cargo”.

Para Carlos Cortes “isto não é nada que surpreenda a Ordem dos Médicos”, verificando que “a Guarda está a viver, já há algum tempo, uma situação absolutamente explosiva com gravíssimos problemas e, problemas esses que, infelizmente, têm sido desvalorizados pela tutela, pelo Ministério da Saúde, que não tem tido uma ação consequente para resolver todas as situações que já por várias vezes foram reportadas, inclusivamente pela Ordem dos Médicos”,
Carlos Cortes denuncia que “há situações limite em vários serviços, há diretores de serviço que têm grande dificuldade em manter o nível de assistência adequado” e “há questões até de segurança dos doentes que estão a ser postas em causa”.

Contactado pela Lusa, o Conselho de Administração da ULS da Guarda remeteu para mais tarde eventuais esclarecimentos da situação.

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