Na derradeira Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, realizada na passada sexta feira, sobressaiu, o apoio a José Carlos Alexandrino …
… que lidera o concelho há oito anos e é candidato a um terceiro mandato.
Entre outras intervenções, destaque para a de Nuno Vilafanha, deputado do PSD que, depois de marcar presença na apresentação da candidatura de Alexandrino à Câmara, que teve lugar no final do mês de julho, assumiu o seu apoio à recandidatura do atual presidente de Câmara, por a considerar “credível”, tal como também encara a candidatura do CDS liderada por Nuno Alves. “Jamais poderia apoiar um candidatura muito fraca” apoiada por pessoas que trouxeram aspetos negativos para o concelho”, referiu a propósito da candidatura do PSD, liderada por João Paulo Albuquerque e ao qual está associada uma pessoa que “não dá a cara e manda sempre os outros”. “Eu escolhi José Carlos Alexandrino”, reforçou.
Do lado do PS, foram várias as intervenções de apoio a Alexandrino. A fazer uma avaliação positiva do trabalho feito, Carlos Maia criticou a candidatura do PSD, verificando até que o cabeça de lista, João Paulo Albuquerque, é um “candidato virtual”. “Bem sabemos quem está por trás. Não há ideias. Há ataque político” referiu Carlos Maia que defendeu uma discussão política com “ética, honestidade e elevação” e não do “bota a baixo”.
Na ocasião, o próprio José Carlos Alexandrino disse que há um “passado” em relação à candidatura do PSD, que tem como “promotor” o ex presidente de Câmara, Mário Alves, razão pela qual também considerou que o cabeça de lista por aquele partido é “um candidato virtual”.
Com os votos contra de Luís Lagos (CDS-PP) e Rafael Costa (PSD), a Assembleia aprovou por maioria um voto de reconhecimento pelo “desempenho de excelência do executivo de José Carlos Alexandrino em áreas como a ESTGOH, o IC6, combate ao eucalipto, alargamento da Zona Industrial e saneamento. A proposta partiu do socialista André Duarte.
Oposição critica “politica fanfarrona” e “inversão” do clima democrático
Do lado da oposição, Rafael Costa (PSD) disse que a avaliação que faz do desempenho do executivo municipal (PS) é de “desilusão”. Criticou a “política fanfarrona” do executivo em detrimento de medidas como apoio com medicamentos, distribuição de manuais escolares aos alunos do 2º CEB.
Critico relativamente a matérias como a saúde que “continua doente” e ao IC6, Rafael Costa notou, porém, que “nem tudo foi mal feito”, de como são exemplo os projetos “Casa Digna”, Incentivo à Natalidade e remodelação do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital ainda que “tardia”.
Já Luís Lagos, deputado do CDS na Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, denunciou uma “inversão” do clima democrático no concelho, conseguido há 8 anos com a eleição de José Carlos Alexandrino (PS). Contra publicações como o último Boletim Municipal e outdoors de divulgação da obra feita, o jovem centrista defendeu um concelho que “não seja de um homem só”.