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UC, Fundação Gulbenkian e Ministério da Saúde vão implementar no SNS intervenção para prevenir depressão pós-parto

Pexels- Engina kyurt

A plataforma Be a Mom, um inovador programa de prevenção psicológica para promover a saúde mental materna no período pós-parto, vai ser incorporada no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Criado por uma equipa da Universidade de Coimbra (UC), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Ministério da Saúde, o Be a Mom vai começar a ser implementado a partir de novembro, de norte a sul do país – nas Unidades Locais de Saúde (ULS) Alto Ave, Viseu Dão-Lafões, Gaia e Espinho e Baixo Alentejo – abrangendo um total de 20 Unidades de Saúde Familiar e serviços de obstetrícia hospitalares.

O programa, cuja implementação resulta de uma parceria estratégica entre a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Coimbra, com o apoio do Institute for Healhtcare Improvement, pretende colmatar a falta de soluções estruturadas e acessíveis na promoção e prevenção da saúde mental materna.

Testado num rigoroso ensaio clínico que contou com a participação de mais de 1 500 mulheres em Portugal, o Be a Mom demonstrou ter a capacidade de reduzir significativamente sintomas de depressão e ansiedade das mães no período pós-parto.

A cerimónia de assinatura pública dos memorandos de entendimento para a implementação do Be a Mom no SNS vai decorrer na próxima segunda-feira, dia 28, pelas 11h30, na Sala do Senado da UC. Esta cerimónia vem refletir o compromisso das entidades envolvidas na resposta eficaz às necessidades das mulheres no período pós-parto, nomeadamente na promoção de intervenções preventivas e de promoção da saúde mental que contribuam para o bem-estar das mães e das famílias.

A fase inicial de implementação no SNS visa aplicar estratégias de melhoria já utilizadas em projetos de sucesso no passado, como o Desafio Gulbenkian STOP Infeção Hospital e, assim, preparar a sua expansão para outras unidades do SNS, nos próximos dois anos, assegurando, assim, um acesso alargado e equitativo a esta intervenção.

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