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Turma de restauração leva gastronomia portuguesa ao colégio Gerrit Komrij, na Holanda

Um grupo de 14 alunos, do curso de restauração do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital participa entre 1 e 6 de outubro, num intercâmbio gastronómico,…

… em Winterswikj, na Holanda, no colégio com o nome do escritor holandês que viveu, em Vila Pouca da Beira.

Durante seis dias, vão ser vários os desafios colocados aos alunos da turma de Restauração- variante cozinha/pastelaria e restaurante/bar e professoras que os acompanham, com o objetivo de darem a conhecer a gastronomia da nossa região. A comitiva que parte de Oliveira do Hospital vai confecionar e servir um almoço para 25 pessoas, um jantar para 50 pessoas e dinamizar um workshop de gastronomia portuguesa. Os alunos visitarão ainda um restaurante da cidade, galardoado com uma estrela Michelin. Cristina Borges, sub diretora do Agrupamento e professora de Inglês que vai acompanhar os estudantes, reconhece a importância deste intercâmbio, entendendo ser uma “experiência única” e uma “mais valia” para cada um dos alunos.

O intercâmbio com o Gerrit Komrij College estará diretamente associado ao facto de aquele conhecido escritor holandês ter residido em Vila Pouca da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, tendo motivado a visita do diretor ao Agrupamento de Escolas oliveirense com o propósito de um intercâmbio literário, que acabou por se “estender ao intercâmbio gastronómico”, como explicou Cristina Borges, por naquele colégio também existir um curso de restauração.

A realização deste intercâmbio vem provar a importância que o curso de restauração tem vindo a conquistar. “Temos investido muito na preparação destes alunos. Têm saído ótimos profissionais” já colocados em “unidades de grande qualidade”, refere a sub diretora do Agrupamento Escolas, certa de que “esta iniciativa vem cimentar ainda ais este curso e incentivar a frequência de outros alunos”.

Cristina Manuela é a professora de Restaurante/ Bar que acompanha estes alunos à Holanda e que com eles leva a efeito uma espécie de treino intensivo. “Vamos servir de embaixadores da gastronomia”, referiu à Rádio Boa Nova a professora que não tem dúvidas de que “os jovens estarão à altura” do desafio. Caso contrário, refere, “não teríamos ingressado num projeto destes”.

Da ementa farão parte, como explicou Sónia Rendeiro, professora de serviços de cozinha e pastelaria, “pratos típicos portugueses” com bacalhau, lombo, queijo serra da estrela, entre outros. Entre as sobremesas destaque para o leite creme e arroz doce. No workshop vão ser confecionadas outras iguarias como pastéis de nata, arroz de suã e ameijoa à bolhão pato. De acordo com a docente tudo está a ser preparado para que “corra tudo bem”.

Quase de partida, os alunos não escondem a motivação de poder confecionar refeições num outro país. Joana Freie encara a experiência positiva, pelo facto de poder contactar com pessoas de nacionalidade diferente. Sente-se confiante, já que esta é uma área que gosta e a qual pretende seguir a nível profissional.

Já o colega Rodrigo encara o intercâmbio como uma “oportunidade para todos”, sendo que a diferença do que têm feito até aqui, se prende com o facto de a confeção acontecer noutro país.

O intercâmbio não se esgota na confeção das refeições. Os alunos devem ainda fazer a apresentação dos pratos em inglês.

A par do intercâmbio gastronómico, decorre ainda o intercâmbio literário participado por outro grupo de alunos.

 

 

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