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Três meses depois do fogo, ainda falta repor 5 por cento da rede de comunicação

Passados três meses dos incêndios de outubro, a Altice assume ainda não ter conseguido repor, na totalidade, as comunicações nas zonas afetadas.

A empresa de telecomunicações, que se tinha comprometido em resolver os problemas até ao dia de ontem, adiantou que ainda falta 5 por cento de reparação.

Em declarações à TSF, Luís Alveirinho, diretor-chefe da tecnologia da Altice, justifica os atrasos devido à dimensão da área ardida, mais de 200 mil hectares, as dificuldades no fornecimento de materiais, nos contactos com os clientes e, ainda, a tempestade Ana que passou pelo país no início do mês de dezembro. Até ao momento, o responsável da empresa diz que o principal desafio é contactar os clientes para agendar as novas instalações, uma vez que o sistema de cobre foi substituído por fibra ótica.

As justificações por parte da Altice surgem depois de responsáveis da Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal se terem queixado dos problemas nas comunicações que ainda existem e que afetam, sobretudo, os pequenos aglomerados ou edifícios isolados.

No concelho de Oliveira do Hospital, os atrasos nas reparações ainda se fazem sentir, visto que ainda há uma parte da população sem comunicações desde o fatídico incêndio de 15 de outubro.

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