Realizam-se hoje em Castro Daire as cerimónias fúnebres do quinto militar da GNR, cujo corpo foi encontrado na tarde de sábado no Rio Douro, depois do acidente trágico de helicóptero que vitimou cinco militares da GNR, no regresso de Baião para Armamar, onde estava sediado, no Centro de Meios Aéreos.
Ontem, realizaram-se os funerais dos outros quatro militares resgatados sem vida, nomeadamente na freguesia de Sande, no concelho de Lamego, em Lamego e Moimenta da Beira.
As cerimónias contaram com a presença das altas figuras do estado: O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, o primeiro Ministro Luís Montenegro, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, o ministro da Presidência, António Leirão Amaro, e outros elementos do governo.
Em cada um dos funerais, as palmas foram a forma dos presentes homenagearem e agradecerem aos militares que morreram em serviço.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.