Site icon Rádio Boa Nova

“Trabalho e sacrifício são a grande arma para este campeonato. O objetivo é claramente a manutenção”

A poucas horas de se estrear na Liga 3, o Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH) sente-se preparado para o novo desafio, onde “muito trabalho e sacrifício são a grande arma para o campeonato”. O objetivo passa pela manutenção.

Em entrevista à Rádio Boa Nova, Tozé Marreco, técnico da equipa oliveirense, que acaba de superar um surto de Covid-19, confessa que, apesar de recuperados da doença, alguns jogadores “não estão a 100 por cento”, pois ainda estão em “processo de adaptação”. Ainda assim, o treinador mostra-se confiante no plantel que tem em mãos, “um grupo ambicioso”.

Na pré-época “de uma Liga incrível”, o clube passou “por muitas condicionantes”. A equipa esteve “parada 15 dias” e teve de “andar com a casa às costas para treinar”.

Num olhar sobre os adversários e as características da nova Liga, Tozé Marreco revela que “há equipas muito fortes, muito competitivas, individualmente fortíssimas e com orçamentos gigantes” para a realidade do clube de Oliveira do Hospital. “Mas vamos à luta na mesma”, vincou.

“Foi uma conquista muito grande para o clube, para a cidade, para o distrito. Temos a académica na 2ª Liga e o Oliveira do Hospital na Liga 3. Não era expectável que o FCOH conseguisse chegar à Liga 3. Teve que haver um grande esforço de toda a gente, da direção e da equipa técnica para reajustar o clube a esta realidade que não é fácil”.

A esta altura, o técnico adianta que conta com o plantel fechado e que “não é expectável” mais alterações. Referiu, ainda, que a decisão do clube “foi manter uma base importante da época passada”, com a renovação de 13 jogadores”. Ainda assim, “foram feitos alguns reajustes” e, por isso, procederam a algumas contratações”.

“O objetivo é, claramente, a manutenção”

Tozé Marreco revela que o objetivo para esta época passa pela manutenção na Liga 3, ciente de que a equipa vai jogar “contra orçamentos e realidades completamente desfasadas” comparativamente com o FCOH.

“Nós vamos à luta com organização, com ambição mas, acima de tudo, com humildade, conscientes das nossas limitações”.

Recorde-se que o jogo de estreia do FCOH realiza-se este sábado frente ao Torreense (2ª jornada) no Estádio do Sporting Clube de São João de Ver e não no Estádio Municipal de Tábua, onde decorrem “trabalhos”. Só a 18 de setembro, o jogo da 4ª jornada terá lugar no estádio tabuense. Sobre este assunto, o treinador afirma que “é mais uma condicionante”, a que o clube “terá que dar a volta”.

Em jeito de antevisão ao primeiro jogo, frente ao Torreense, Tozé Marreco reforça que o adversário “tem jogadores com experiência de primeira e segunda liga” e que conta com “um orçamento cinco ou seis vezes maior do que o do Oliveira”. “É uma equipa que quer subir à segunda liga e isso diz tudo. Teve a um passo da segunda liga. Vai ser um jogo dificílimo, mas temos que estar prontos”, concluiu.

Exit mobile version