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Tozé Marreco quer “perder o menos possível” ao comando do FCOH (com vídeo)

A época desportiva 2020/2021 já arrancou e o Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH), apesar de ter somado duas derrotas, vai “lutar” para que “no final tudo corra bem” e consiga assegurar a manutenção, que é o principal objetivo da direção.

Em entrevista à Rádio Boa Nova, Tozé Marreco, treinador da equipa sénior do FCOH, confessou que ter aceitado este desafio “foi uma decisão ponderada”, contudo não esconde que era sua vontade desde logo. “Foi a melhor decisão”, garantiu.

A treinar uma equipa sénior pela primeira vez, Tozé Marreco afirmou que “o futebol sénior sempre foi aquilo que quis”. Consciente da grande responsabilidade que tem nas mãos, o antigo jogador não quer “deixar mal” quem confiou no seu trabalho.

Depois de largos anos a jogar dentro das quatro linhas, agora vê o seu papel invertido que, no seu entender, é mais difícil. “Os problemas são muito mais aqui deste lado. Há muito mais em que pensar. Não se desliga. Temos que ter a capacidade de planeamento e observação. Pensar no que foi mal e bem feito”, disse.

A esta altura, o jovem treinador considera que tem “95% do plantel resolvido” e espera “fechar esta semana”. “O perfil que eu defini foi tentar encontrar jogadores que acho que têm potencial para chegar ao contexto profissional, que tenham essa ambição”, explicou, ressalvando que continua com jogadores da época passada que “conhecem bem o clube”.

Disputados os dois únicos jogos oficiais da equipa oliveirense, um frente ao Vitória de Sernache a contar para o campeonato de Portugal, e outro referente à primeira eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Beira-Mar, na opinião de Tozé Marreco apenas “faltou” chegar aos golos.

“Falta-nos fazer um golo para desbloquear muita coisa. Foram duas derrotas que custaram porque não traduziram aquilo que se passou em campo”.

À Rádio Boa Nova, o treinador confessa que não gosta de perder, “nem em treinos” e, por isso, quer perder “o menos possível”.

Quanto à Série E do Campeonato Nacional, onde o FCOH está inserido, o técnico considera “uma série muito competitiva, com equipas muito parecidas”. “Acredito que todos os jogos vão ser muito equilibrados.

“Quem cometer menos erros, estará mais perto de pontuar”, afirmou.

Acerca do momento atípico em que vivemos devido à pandemia da Covid-19, Tozé Marreco defende que “o futebol não tem sido muito bem tratado” e que “não é um momento fácil para os clubes”. No que respeita à existência de público nos recintos desportivos, o responsável é da opinião de que o futebol “é um espetáculo” e, uma vez que touradas e concertos também são considerados como tal, e têm público, no futebol deveria acontecer o mesmo. “Era perfeitamente possível com redução da lotação”, reforçou.

Questionado sobre as expectativas para a presente época, o treinador está consciente de que tem pela frente “muito trabalho”, que  haverá “uma luta muito grande mas no final vai tudo correr bem”.

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