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Termómetros não vão superar os 34 graus esta segunda-feira. Portugal passou hoje a situação de alerta

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Depois de dias muito quentes, esta segunda-feira é esperada uma descida de temperatura e há, de acordo com a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a possibilidade de ocorrência de precipitação fraca em algumas zonas do país.

Segundo o IPMA, hoje é esperado “céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral oeste até meio da manhã e aumentando de nebulosidade a norte do Cabo Raso a partir do final da tarde”. Há ainda a “possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca no litoral a norte do Cabo Carvoeiro até início da manhã e a partir do final da tarde”. Esta segunda-feira é também esperada uma descida de temperatura, “mais acentuada da máxima”, exceto no Algarve.

As máximas vão variar entre os 34 graus, em Bragança, e os 22 graus, em Viana do Castelo. Já as mínimas vão oscilar entre os 21 graus, em Faro, e os 14 graus, na Guarda.

Em Oliveira do Hospital, as temperaturas variam, hoje, entre os 15 e os 31 graus.

Portugal passou hoje a situação de alerta

A situação face aos incêndios no país baixou esta segunda-feira para o nível de alerta, suspendendo-se a contingência, que estava em vigor desde segunda-feira passada, devido à melhoria das condições meteorológicas, conforme decisão do Governo anunciada no domingo.

A situação de alerta estará em vigor em Portugal continental desde as 00h00 de hoje até às 23h59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, domingo, após uma reunião com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.

No período em que estiver em vigor, é proibido o “acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem”. Está também proibida “a realização de queimadas e de queimas de sobrantes de exploração”, bem como trabalhos nas florestas “com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais” e de trabalhos nos espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

A situação não permite também que seja usado fogo-de-artifício, suspendendo as autorizações que já tenham sido emitidas.

A declaração deste nível de alerta impõe que a GNR e a PSP aumentem o grau de prontidão e resposta operacional em relação ao habitual, e sejam reforçados “os meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro”, autorizando as interrupções de férias e a suspensão de folgas.

A situação de alerta também implica a mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio social, além do reforço do dispositivo de bombeiros com a contratualização de até 100 equipas e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais.

O Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza também deve ser colocado em prevenção.

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