O presidente da Câmara Municipal de Tábua, Mário Loureiro, contestou hoje a inclusão do concelho na lista dos 191 municípios classificados como de risco elevado de transmissão da covid-19.
Num comunicado publicado hoje no facebook da autarquia, Mário Loureiro dá conta à população de que, “face à atualização por parte do Governo da lista dos concelhos com risco elevado de transmissão da Covid-19, o Concelho de Tábua passou a integrar esta lista, ficando, por isso, abrangido por medidas restritas especiais de combate à pandemia que entrarão em vigor a partir das 00h00m da próxima segunda-feira, dia 16 de novembro”.
Na publicação, “o Município esclarece que os dados reportados diariamente resultam da informação recebida do Comando Distrital de Coimbra da ANEPC, através do Relatório Diário de Situação, com os dados da ACES Baixo Mondego e da ACES Pinhal Interior Norte”. “Todavia esses dados podem divergir dos dados reportados a nível nacional na plataforma SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), bastando, para tal que qualquer cidadão, independentemente do concelho ou da região, onde vive ou trabalha, tenha a sua morada fiscal no concelho de Tábua, sendo, por isso, em caso de infeção com COVID-19, aqui reportado”, lê-se.
De acordo com Mário Loureiro, “os dados que ao Município tinham sido reportados no passado dia 11 de novembro, são os que foram disponibilizados, com 23 casos de infeção ativa, a que no dia de ontem acresciam mais 2 novos infetados, no total de 25 pessoas, pelo que o Município de Tábua estaria, por isso, fora da lista dos concelhos em risco, dado que o número de infetados estaria aquém dos 28, limite correspondente a 240 infetados por cada 100 000 habitantes, ou seja 2 casos de infeção diária, em 14 dias consecutivos”.
Desta forma, a autarquia questionou a inclusão de Tábua nos Municípios em risco e a informação que obteve revela que “na Plataforma Nacional, haviam sido reportadas 30 infeções COVID-19, nos últimos 14 dias”.
“O Município de Tábua, atentas as obrigações e limitações, decorrentes da inclusão na referida lista e os prejuízos para as pessoas, famílias, empresas e instituições, apela a toda a população do concelho que seja prudente e que cumpra as medidas de segurança e prevenção recomendadas pelo Governo e pela DGS, de modo a que, na próxima avaliação, possamos deixar de integrar a lista dos concelhos de risco elevado”, afirma Mário Loureiro.