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Tábua quer criar carta arqueológica para salvaguardar património concelhio

O património arqueológico do concelho de Tábua vai ser recuperado e inventariado e constar de uma carta arqueológica, para futura visitação no antigo Museu Sarah Beirão, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal.

“A ideia é, para já, fazer a carta arqueológica do Município de Tábua. Depois recuperar aquilo que é o edificado mais consistente e que está espalhado por vários pontos do nosso Município. Em terceiro, juntar todos esses pequenos fragmentos, todos esses itens que fazem parte da história de Tábua e colocá-los neste centro de interpretação ou museu”, afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

De acordo com a autarquia, há vários vestígios já identificados, alguns dos quais classificados, que demonstram que Tábua possui uma riqueza ao nível do património arqueológico presente neste concelho do distrito de Coimbra, sobretudo o relacionado com a ocupação Romana.

Após a adesão de Tábua à Associação de Municípios Portugal Romano, houve a possibilidade de explorar esse potencial.

A Câmara fez uma parceria com a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) para a cedência de uma arqueóloga que se dedica ao levantamento dos sítios, referências e peças existentes, com vista à sua posterior eventual classificação.

“Percebemos que temos materiais arqueológicos que vão desde a pré-história, passando pela época romana até à época medieval”, acrescentou o autarca.

Algum património romano existente em Tábua está na posse de arqueólogos e também de museus, por isso, a Câmara está a fazer um levantamento de todo esse património, “espalhado por vários pontos do país”, e a fazer contactos para que esses vestígios fiquem na posse do Município.

Todo este trabalho foi iniciado há cerca de três meses.

Ricardo Cruz adiantou, ainda em declarações à Lusa, que o antigo Museu Sarah Beirão vai ser alvo de uma candidatura de requalificação, de modo a alocar neste local, numa zona específica, o património recolhido, onde os visitantes podem fazer “uma viagem temporal – dos primórdios à atualidade”.

Este sítio será “um ponto de partida para vários locais” de visitação no concelho de Tábua.

Fonte: Lusa

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