Site icon Rádio Boa Nova

Tábua: Oposição contesta a não realização da FACIT e considera que verbas para as juntas de freguesia são insuficientes

O vereador da coligação PSD/CDS na Câmara Municipal de Tábua, Fernando Tavares Pereira, está contra a opção do executivo de não realizar a FACIT – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua, realçando que foi um “período muito negro da história do comércio e serviços de Tábua”.

No período antes da ordem do dia da última reunião pública, o vereador Fernando Tavares Pereira, da coligação “Coragem para Mudar” do PSD/CDS, considera que “não era uma semana, eram quatro dias, não seria com artistas nacionais mas com regionais, em vez de ser um palco alugado poderia ser um do próprio Município”.

Para Fernando Tavares Pereira, “foi um período muito negro na história do comércio e serviços de Tábua, porque os comerciantes gostariam de ter exposto os novos produtos que surgiram nestes dois últimos anos apesar dos efeitos negativos da pandemia”. O vereador defende que é necessário “ promover e não retirar aquilo que custou muito a fazer ao Município”, frisando que “se poderia ter efetuado o evento com poucos custos e muita dimensão nacional, tendo em conta as receitas que seriam obtidas, além de que o município tem equipamentos que garantiriam a sua realização”. Na ocasião, chegou a referir que se o executivo “desse ordem à oposição para realizar essa feira”, a oposição “assumiria esse evento”, “não querendo nada da Câmara”.

Sobre a transferência de competências do Município para as freguesias, o representante do PSD referiu que, atendendo às verbas a distribuir em causa, “não vão ter condições para fazer quase nada2. “É mais um problema para as freguesias em que o Município se descartou”, aconselhando que “se deveria ter feito a divisão administrativa do capital a atribuir àquelas autarquias através do FEF”.

O vereador da mesma bancada, Vítor Melo, alertou para a perigosidade da nova ciclovia na Avenida de Coimbra, em Tábua, construída no meio da via e que “é muito perigosa para quem nela circule, com o ciclista que nela queira entrar a ter de invadir sempre as faixas de rodagem”, falando ainda na” largura das saliências aplicadas no chão que limitam essa faixa poderem provocar acidentes, tanto para os ciclistas como para os condutores dos automóveis”, solicitando que a Câmara reveja essa construção de forma a criar maior segurança.

Relacionado com esta ciclovia, Fernando Tavares Pereira alertou para a “forma deficiente como foi estruturada a rotunda que dá acesso ao Hospital dos Continuados, impedindo a manobra de viaturas pesadas que têm de infringir a lei, passando por cima da rotunda e dos passeios, chegando mesmo a ter de invadir a faixa contrária”.

Numa intervenção posterior em que se discutiu a extinção do clube de futebol tabuense UDT, o vereador Fernando Tavares Pereira questionou “quem é que pagou a dívida à Caixa de Crédito quando acabou o G.D.Tabuense e o Tourizense e se criou a UDT?” “Quem é que pagou 2 mil euros por mês a essa instituição de crédito e como é que saíram da Câmara?”, questionou. O PSD interrogou ainda o presidente sobre o que vai fazer com as verbas a atribuir a essa instituição desportiva agora extinta e que estavam orçamentadas.

Por fim, no comunicado enviado à Rádio Noa Nova, o grupo do PSD salienta que “não se opôs ao plano apresentado pelo executivo de reduzir os custos da iluminação pública, o chamado PDIP, Plano Diretor de Iluminação Pública – atendendo aos benefícios financeiros que vai comportar, sempre importantes nesta época de crise, considerando mesmo ser uma boa estratégia que se invista à medida que se vai poupando”.

Exit mobile version