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Tábua é um “concelho seguro”, mas “é preciso continuar a evitar comportamentos de risco”

Tábua, que atingiu os 36 casos de Covid-19, é hoje “um concelho seguro”, com “zero casos ativos”. O presidente do Município apela aos tabuenses e aos que, por esta altura, regressam ao concelho para que continuem a “evitar comportamento de risco”.

Num olhar à situação do concelho de Tábua em relação à pandemia Covid-19, Mário Loureiro considera que, por esta altura, os tabuenses vivem “tranquilos”.

“No concelho temos zero casos ativos. Resolvemos todas as situações felizmente. Os tabuenses também são pessoas responsáveis. As nossas instituições, desde logo a saúde, os nossos profissionais, as IPSS, os nossos bombeiros, as forças de segurança, os nossos colabores do município e as pessoas têm tido os comportamentos que devem ter e isso conduziu a estes resultados e a esta operação de conseguir sanar a situação e felizmente sem qualquer falecimento”, afirmou à Rádio Boa Nova, o autarca tabuense.

No contexto da pandemia Covid-19 em Portugal, o concelho de Tábua surge associado a um total de “36 casos, cerca de 90 por cento na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia”. “Mas, felizmente conseguiu-se resolver e eliminar essa situação e hoje vivemos todos tranquilos” referiu com satisfação.


Por agora, o autarca confessa-se “muito preocupado com as pessoas que nos visitam e que vêm passar as suas férias”, ainda que, como referiu, não tenham chegado ao concelho os “emigrantes que gostaríamos de ter, porque alguns ainda não vieram ou não vão vir, porque receiam a viagem, de passar por países como a França e Espanha, onde há muitos casos ativos e surtos muito complicados”.

Quanto às pessoas que se deslocam de outros pontos do país, “ é o caso de Lisboa e onde há muitos casos ativos”, Mário Loureiro está em crer que “são responsáveis”. “O conselho que dou é que tenham cuidado por os locais por onde passaram, com quem contactaram ou vão contactar para evitar que possam estar infetados e que possam transmitir a doença às pessoas”.

De um modo geral, o autarca tabuense entende que “temos um concelho seguro” e até “uma região segura, porque “nos concelhos aqui à volta as situações estão todas resolvidas felizmente”. “Isso deve-se à consciência, responsabilidade e ao cuidado de todos e também à sensibilização do Ministério da Saúde”, considerou Mário Loureiro, considerando mesmo que, “por muitas críticas que haja, o Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais fizeram um trabalho excelente e devemos reconhecer e honrar”. Verificou que em Portugal não ocorreu a catástrofe que houve em outros países”.

O autarca constatou, porém que “esta é uma situação que não está resolvida e vai demorar”. “Temos que evitar ter comportamentos de risco. Sabemos que isso penaliza uma economia inteira, a vida das famílias e o ambiente social de todos nós. Mas a realidade é esta. Se queremos ter uma vida saudável temos que ter esses cuidados”, concluiu Mário Loureiro em declarações à Rádio Boa Nova.

 

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