O Município de Tábua procedeu, ontem à tarde, à entrega do apoio de 75 mil Euros aos proprietários de quatro das nove casas de 2ª habitação, cujas candidaturas, de um total de 14, foram validadas no âmbito do programa de recuperação promovido pela autarquia. O apoio municipal, que resulta do empréstimo contraído junto do Fundo de Apoio Municipal (FAM), vai corresponder ao montante global de 203 mil Euros.
A entrega dos comprovativos de financiamento relativos à recuperação das primeiras quatro casas vai ao encontro do “compromisso” que foi assumido pelo anterior executivo municipal e pelo atual que, a lamentar o atraso em que este processo esteve envolvido, assegura ter feito sempre “pressão” no sentido de que o mesmo tivesse andamento.
“Houve um processo longo para que o FAM libertasse a verba. Também houve mudanças naquilo que foi o ciclo eleitoral. Só depois, com este governo, foi validada a libertação da verba”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Tábua, considerando que a atribuição da comparticipação “é muito importante”.
“Ganha o nosso concelho e o território”, registou Ricardo Cruz satisfeito por o processo estar concluído e os proprietários que fizeram o maior investimento, possam usufruir das suas casas. “Estivemos sempre em contacto com proprietários das casas que já estavam concluídas e que já tinham submetido as despesas e já estavam validadas pelos nossos serviços”, notou o autarca.
O apoio atribuído corresponde às quatro casas já recuperadas, devendo os proprietários das restantes cinco casas fazer chegar junto da autarquia os comprovativos de que “fizeram a obra” e aguardar que todos os procedimentos estejam validados. “No dia seguinte, a verba é transferida”, assegurou o autarca, frisando que a “verba está cativa” do lado da Câmara Municipal.
Ricardo Cruz não tem dúvidas de que o envolvimento da autarquia foi também “muito importante do ponto de vista enérgico e de motivação” para que as pessoas avançassem para a recuperação das habitações que “efetivamente lhes dizem muito”.
As habitações agora apoiadas não integraram o primeiro programa de recuperação de habitações, por se tratarem de casas de 2ª habitação. Para Ricardo Cruz estas são contudo “habitações necessárias, porque tabuenses não são só os que cá vivem diariamente, são também quem vem cá no período de férias e tem segundas habitações”.
Por isso, o empenho da autarquia que apesar de não ter responsabilidade direta, tinha o processo em mãos e não deixou de fazer pressão para que fosse “finalizado”.