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Suspeito de incêndio em Penacova confessa o crime em tribunal

Um homem de 56 anos acusado de ser o autor de um incêndio em agosto de 2015 que consumiu cerca de 140 hectares de floresta …

… em Penacova, confessou hoje o crime, no início do julgamento.

O arguido, pedreiro de profissão, mas que se encontrava desempregado, confirmou os factos presentes na acusação do Ministério Público, referindo que a 10 de agosto de 2015 criou um foco de incêndio numa mancha florestal perto da sua casa, em Penacova.

O incêndio acabaria por ser apenas declarado extinto a 12 de agosto, depois da intervenção de diversos meios, nomeadamente aéreos.

Na primeira sessão do julgamento, o homem, que mostrou estar arrependido, referiu que estava alcoolizado e “perturbado mentalmente” aquando do crime, tendo andado em consultas no Centro Hospitalar Psiquiátrico Sobral Cid, em Coimbra. Após ficar desempregado, o arguido embriagava-se “quase todos os dias” e sentia-se “só”, visto que a mulher ausentava-se de casa para trabalhar como empregada doméstica, contou.

A 10 de agosto, o homem confessou que saiu de casa com o intuito de atear o fogo, mas não conseguiu explicar ao coletivo de juízes o porquê de o ter feito. O arguido, preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Aveiro, mostrou ainda disponibilidade para ser internado ou receber acompanhamento médico.

A procuradora do Ministério Público, durante as alegações finais, pediu pena efetiva de prisão para o homem acusado de um crime de incêndio agravado (punível com pena de três a 12 anos). A leitura da sentença ficou marcada para dia 24.

com:noticiasaominuto.com

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