O projeto “Sit Flexi” da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai ser implementado no Município de Oliveira do Hospital a partir de agosto. Trata-se de uma nova “modalidade de transporte de passageiros a pedido” que pretende “aproximar zonas mais isoladas ao centro do Município de Oliveira do Hospital”.
A assinatura do protocolo de execução aconteceu, esta quarta-feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. A apresentação do projeto ficou a cargo de Graça Silva, vereadora do Município oliveirense, que referiu que o projeto, para além de apoiar os cidadãos na mobilidade e transporte, vai “gerar economia local”, uma vez que 13 taxistas “com licença em Oliveira do Hospital” serão os principais parceiros.
Esta nova modalidade de transporte vai contar com quatro rotas que partem de localidades mais isoladas do concelho (Pedras Ruivas, Pinheirinho, Rio de Mel e Gramaça) e que terminam na sede do Município. O “Sit Flexi” vai decorrer às segundas, quartas e sextas-feiras, “com quatro horários por dia”, das 12h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00. Os cidadãos interessados devem contactar o número 800 200 201 (chamada grátis) da CIM de Coimbra que ficará a cargo de agendar a deslocação e anunciar os custos da mesma.
Na ocasião, em dupla função, José Carlos Alexandrino, presidente da CIM de Coimbra e autarca de Oliveira do Hospital, adiantou que, numa fase inicial, o projeto vai decorrer durante seis meses e representa um investimento de 200 mil Euros. O presidente do Município apelou ao esforço das Juntas de Freguesia no processo de agilização, como a divulgação da iniciativa junto da população.
“O «Sit Flexi» pretende criar igualdade com a carreira pública. Vai proporcionar um concelho mais amigo da mobilidade e do ambiente”, afirmou, adiantando que o Município pondera, a esta altura, “criar um cartão para que as pessoas com reformas de miséria não paguem nada por este transporte”.
Presente na cerimónia de assinatura do protocolo, Sérgio Caetano, do Gabinete de Mobilidade da CIM de Coimbra, defendeu que o projeto “vai permitir que as pessoas tenham maior acessibilidade e mobilidade para usufruir de bens essenciais”, como “ir à farmácia, ao banco, ao Centro de Saúde, ao supermercado, ou um simples passeio”.
Segundo o responsável, segue-se, agora, a fase de “divulgação e comunicação do serviço” à população oliveirense” e, “na primeira semana de agosto, a Central da CIM já está a aceitar pedidos”.