No arranque da fase Bravo, a segunda mais crítica em matéria de incêndios florestais, o município de Oliveira do Hospital testou os meios de combate aos fogos com a realização de um simulacro.
Bombeiros, sapadores, GIPs da GNR e outros elementos da proteção Civil estiveram, esta manhã, envolvidos num exercício de combate ao fogo florestal numa área localizada próxima do recinto da feira de Oliveira do Hospital. Em simulacro, as equipas testaram meios e comprovaram a capacidade de resposta dos meios em situação de incêndio florestal.
A iniciativa partiu da proteção civil municipal que escolheu o dia de feira e o seu recinto para informar e sensibilizar os cidadãos para que evitem comportamentos de risco e propiciadores de incêndio florestal. Diante do dispositivo municipal contra incêndios onde apenas faltaram os meios aéreos, o presidente da Câmara Municipal e presidente da proteção civil municipal destacou a importância da união de todos na defesa da floresta contra este “inimigo” que são os fogos florestais. Recordou os incêndios de 2005 e 2009 como “os mais terríveis dos últimos 30 anos noconcelho”. “O que importa é aprender com o passado e apostar em adequadas medidas de proteção da floresta”, disse o responsável, notando que no concelho aquele flagelo tem diminuído devido à “eficácia no ataque inicial”. O autarca também apontou a prevenção como “a melhor resposta”.
José Carlos Alexandrino notou, porém que é preciso uma atuação diferente por parte do governo, nomeadamente com “a abertura de verbas do quadro comunitário para dotar as corporações de meios mais modernos e eficazes”.
No arranque da fase Bravo que decorre até 30 de junho, Alexandrino mostrou-se confiante no dispositivo municipal. “Vou dormir descansado porque sei que por trás de mim está uma organização que é capaz de dar respostas o mais rapidamente possível”, frisou.
Comandante operacional da Proteção Civil Municipal, José Carlos Marques, referiu que a ação realizada hoje visou transmitir “confiança à população de que o concelho está preparado”. Alertou porém que “uma grande franja das ocorrências decorre de atos negligentes” .
Carlos Luís Tavares, comandante distrital da Proteção Civil registou a confiança na equipa municipal e distrital de combate aos incêndios. No arranque de mais uma fase de incêndios notou que o objetivo continua a ser o de “baixas zero”. “Não queremos perder nenhum operacional”, frisou.