O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do hospital mostrou-se ontem “bastante desagradado” com o governo, por não ter dado uma “palavra publicamente sobre o IC6”, …
… por ocasião do lançamento da requalificação do IP3, decorrido ontem no nó de Raiva.
Em declarações à Rádio Boa Nova, José Carlos Alexandrino disse que o concelho “não precisa de governantes a dar palmadinhas nas contas, nem a vir com analgésicos ou anti depressivos”, quando o que se esperava era que o assunto do IC6 não ficasse de fora do discurso do ministro do Planeamento, Pedro Marques, e do próprio primeiro-ministro, António Costa. Em direto para o noticiário das 18h00, o autarca oliveirense confessou ter ficado “bastante desagradado” por o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques “não ter tido uma palavra em relação ao IC6” na cerimónia de lançamento da requalificação do IP3.
Segundo adiantou à RBN, só mais tarde o governante disse que “ia honrar os seus compromissos”. “Mas acho que era necessário que falassem publicamente para nos acalmar”, entende o autarca oliveirense que, ontem, no final da cerimónia realizada no Nó de Raiva, disse diretamente ao primeiro-ministro, que se tinha esquecido de referenciar IC6. António Costa respondeu: “não nos esquecemos do IC6 porque o senhor está-nos sempre a lembrar”.
O caso ocorrido entre governantes e o autarca oliveirense despoletou, como referiu Alexandrino, um “conjunto de telefonemas” durante a tarde, que apelida de “analgésicos e antidepressivos”, e através dos quais os governantes garantiram que o “IC6 vai ser uma realidade.
“Vamos aguardar”, referiu José Carlos Alexandrino, verificando porém que “já começa a ser demasiado tarde o lançamento do projeto e do IC6”. Recorda que ainda recentemente, o ministro Pedro Marques tinha “pedido desculpas, por ainda não ter avançado com a adjudicação”.
Recorde-se que numa recente visita ao concelho de Seia, Pedro Marques disse estarem reunidas condições para que o IC6 seja uma realidade em breve.
