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Senhor das Almas: “Stop Solidário” volta a apoiar peregrinos de Fátima

O grupo “Stop Solidário” cumpre, este ano, mais uma missão de apoiar os peregrinos que, por esta altura, rumam ao Santuário de Fátima. Os irmãos André e Carlos Silva e o amigo Marco Morais,…

… que iniciaram a caminhada de fé em Bragança, testemunharam esta manhã o auxílio que é prestado na Casa da Irmandade do Senhor das Almas, junto à EN17, no concelho de Oliveira do Hospital.

É assim há 14 anos. O grupo que ganhou o nome de “Stop Solidário” é já uma referência no apoio prestado aos peregrinos. No quinto ano de peregrinação, André Silva, com 31 anos, partiu de Bragança e ainda em Celorico não hesitou em se deslocar ao posto de apoio do Senhor das Almas, para receber o apoio para si, mas também para o irmão Carlos Silva (37 anos) e o amigo Marco Morais (37 anos). Retomaram de novo o percurso e, esta manhã, já no concelho de Oliveira do Hospital voltaram a contar com  o mesmo apoio. “Aqui somos tratados de uma forma fantástica”, afirmou o jovem à Rádio Boa Nova, contando que ali encontra “motivação” para continuar.

Pela primeira vez em peregrinação, o irmão Carlos Silva disse mesmo à Rádio Boa Nova que ali testemunhou “um grande milagre” por  ter sentido uma grande recuperação,  depois de ser tratado pela equipa do “Stop Solidário” Já o amigo, Marco Morais confessou sentir-se “ótimo” para continuar a peregrinação rumo ao Santuário de Fátima, onde esperam chegar no dia 12 de maio.

André, Carlos e Marco serão já dos últimos peregrinos a passar pelo posto de apoio do senhor das Almas, que desde o dia 5 de maio auxiliou cerca de duas centenas de pessoas. “O nosso espírito é de ajudar. Sabemos que é muito difícil”, referiu à Rádio Boa Nova, José Agostinho Nunes, um dos mentores do “Stop Solidário” e também peregrino de Fátima. “Colaboramos naquilo que podemos. A dor deles também nos custa”, referiu.


“O que está na base do nosso trabalho é o voluntariado e procurar aliviar o sofrimento de quem caminha”, adiantou a irmã e enfermeira Maria do Carmo Marques que integra a equipa multidisciplinar do “Stop Solidário”. Ali têm chegado peregrinos mais ou menos bem e outros com problemas maiores ao nível dos pés, aos quais se responde com cuidados médicos e de enfermagem, massagens, banhos, refeições e palavras de conforto. Maria do Carmo Marques destaca o bom envolvimento da Fundação Aurélio Amaro Diniz com vários profissionais ligados à ação médica, assim como de outras empresas, instituições, entidades e gente de todo o concelho que se associam a esta causa. “Procuramos levar nos pés dos peregrinos o nome do nosso concelho, na convicção profunda de que vamos renascer”, considerou.

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