O Município de Seia regista um total de 14 novos casos ativos, que terão tido origem “num grupo de amigos” e pela presença de alunos na realização de exames na Escola Secundária.
Os números foram confirmados esta manhã à Rádio Boa Nova pelo presidente do Município de Seia, Carlos Filipe Camelo tomando por base o mais recente relatório da Unidade de Saúde Pública da ULS da Guarda. Segundo explicou o autarca o relatório da ULS da Guarda é publicado à sexta-feira e, no caso de Seia, dava conta de oito casos ativos de um conjunto de 24 registados no concelho. Porém, nesta segunda feira “a Unidade de Saúde Pública da ULS da Guarda achou por conveniente publicar na última segunda-feira um novo relatório, onde assistimos a um crescimento dos tais 24 casos para 30 casos. Estes 30 casos são casos acumulados em tempo de pandemia”.
“À Rádio Boa Nova, Carlos Filipe Camelo explicou que “o número de casos ativos tem a ver com os oitos casos vindos do relatório da semana anterior, a que se juntaram seis casos que entraram na informação da ULS”. O autarca acredita que “uma ou outra situação que vinha de períodos anteriores se possa traduzir já no dia de hoje na diminuição de um ou dois casos”.
Na origem dos novos casos ativos no concelho de Seia, está “uma multiplicidade de acontecimentos, mesmo do próprio foro familiar, em que um conjunto de pessoas por razões diferentes se tem cruzado”. O autarca senense acredita que “esta situação teve a sua origem na importação do problema em termos externos ao concelho”, notando que a origem do surto “está identificado no seio de um grupo de amigos que se encontrou em condições diversificadas e deu azo à multiplicação destas situações”. Notou que também a “presença dos alunos em termos de exames” e a “sua presença em circunstâncias diferentes provocam as consequências que todos estamos a conhecer”. “Essa é uma das situações no contexto de outras que se desenvolveram na última semana”, referiu.
À Rádio Boa Nova, o autarca alertou que “a preocupação deve estar subjacente em cada um de nós”, apelando à população para que tenha confiança nas instituições. “Se em situações como esta a preocupação a montante tivesse existido, certamente o volume do problema seria muito menor”, ressalva o autarca, referindo-se a comportamentos como o uso de máscara, distanciamento social e higienização/ desinfeção das mãos.
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