Site icon Rádio Boa Nova

Saúde: Alexandrino rejeita que acordo com a FAAD seja “famigerado”. “Abençoado acordo”, contrapõe

O presidente do Município de Oliveira do Hospital considerou ontem “lamentável” que Maria Emília Moreira, elemento do PSD…

… que substitui o vereador do PSD João Paulo Albuquerque no executivo municipal tenha considerado o acordo estabelecido entre o ministério da saúde e o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD) como um “famigerado acordo”.

Maria Emília Moreira expôs na reunião do executivo o caso do jovem de Lagares da Beira que demorou três horas a ser socorrido, referindo que esta situação existe desde que foi assinado o famigerado acordo feito antes das eleições com o Ministério da saúde com a FAAD e com “a aceitação e apadrinhamento do senhor presidente”. Questionou o autarca sobre quando é que Oliveira do Hospital vai ter um atendimento permanente, considerando que “os investimentos que o município possa fazer “não servem de nada se as estruturas de apoio às pessoas não funcionam, como é caso da saúde”.

José Carlos Alexandrino disse estar “absolutamente solidário” com a família do jovem de Lagares da Beira, considerando a situação ocorrida como “inqualificável”. Porém, o autarca considerou lamentável que Maria Emília Moreira se tenha referido ao acordo feito pelo Ministério da Saúde e a FAAD como “famigerado”. “Nunca concordo que seja um famigerado acordo. Antes um abençoado acordo. Para quem antes não tinha nada. Devíamos ter mais. Concordo consigo”, reagiu, o presidente da Câmara que, momentos antes tinha referido que “os vereadores do PSD” olham para si e pensam que é o “Ministro da Saúde”.

Alexandrino recuou ao tempo do governo PSD- CDS para lembrar que, nessa altura Oliveira do Hospital teve “16 mil pessoas sem médico de família”. “Hoje Oliveira do Hospital tem 13 médicos no quadro”, comparou o autarca, lembrando que não foi o próprio que encerrou o SAP e que “quem o fechou deve assumir as suas responsabilidades: têm nome, foram os médicos”. “Hoje só temos que agradecer à FAAD”, entende o autarca oliveirense, verificando ainda que se fosse Ministro da Saúde, como por vezes é visto “já cá tinha um serviço de urgências”. “Mas, infelizmente não tenho essas funções”, concluiu.

Exit mobile version