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“S. João Paulo II esteve a ajudar-nos” (com vídeo)

Oliveira do Hospital prepara-se para mais uma celebração do Dia da Unidade Pastoral e do padroeiro que consagrou em 22 de maio de 2016, S. João Paulo II.

A fé no santo que foi Papa aumenta em cada dia, acreditando o pároco António Loureiro que S. João Paulo II ajudou as populações por ocasião do grande incêndio. “A verdade é que podia ter sido pior”, disse à Rádio Boa Nova.

As celebrações iniciam às 09h30 de domingo, 8 de abril, no recinto de S. João Paulo II, paredes meias com a Rádio Boa Nova, com a celebração do terço, seguida da Eucaristia, bênção dos doentes e culminando com a procissão até à Igreja Matriz. Toda a população do concelho é chamada a participar, com destaque para as irmandades de cada paróquia e as instituições sociais. Considera António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital, que desde o dia 22 de maio de 2016 este tem sido “um momento muito interessante, muito importante em que somos capazes de nos sentir como comunidade cristã, que caminhamos juntos em torno do padroeiro”.

Virada para a cidade, a imponente estátua de granito de S. João Paulo II está, por força do grande incêndio, “a descoberto” e, por isso, mais visível a quem passa. “De algum modo S. João Paulo II esteve a ajudar-nos”, acredita o pároco que, depois do fogo deu “uma volta por todo o concelho” e constatou que “ verdade é que poderia ter sido pior”. “O fogo como que deu a volta e não entrou pelas localidades. Eu entendi como um sinal de esperança”, disse à Rádio Boa Nova.

A fé em S. João Paulo II acalenta o sonho de, no recinto com seu nome, ali ser erguido um santuário. “Oliveira do Hospital precisa de uma igreja. Há uma urgência de fazermos uma nova igreja, um novo espaço… que possa ser um espaço de culto aberto a toda a comunidade”, entende António Loureiro. “Vamos caminhando. Tudo isto implica verbas muito elevadas. Vamos alimentando o sonho, talvez um dia possa acontecer”, disse também.

A preocupar o responsável pela Unidade Pastoral está a falta de vocações. “Queríamos ter aqui uma estrutura que pudesse ajudar a que a fé fosse algo de importante”, defende o pároco que, no pós incêndio, ouviu pessoas a questionar a existência de Deus e outras a dizer que Deus as ajudou. “Isto é um mistério. Leva-nos a um caminho em que Deus é importante”, realçou, notando a importância das “sementes” que vão sendo lançadas na catequese e o surgimento de grupos de jovens interessantes no seio da Unidade Pastoral. Para o pároco “tudo isto é sinal de esperança”.

Não deixa, por isso, de apreciar o gesto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aquando da sua última visita ao concelho, no passado dia 11 de março, fazendo questão de participar na missa dominical e na própria comunhão. “Foi um momento muito importante em que nos sentimos confortados. A sua vida está muito marcada pela fé. Assume-se não só como cristão de nome, mas como cristão praticante”, confidenciou.

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