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Rui Rio encontrou “uma realidade pior do que estava à espera” em Oliveira do Hospital

O presidente da Comissão Política Nacional do PSD, Rui Rio, disse que encontrou em Oliveira do Hospital “uma realidade pior do que estava à espera” no que toca à situação pós grande incêndio de 15 de outubro.

“Do lado das indústrias as coisas não estão bem. Os apoios não estão a chegar ”, observou o líder nacional do partido que visitou o espaço que resta da carpintaria Brito & Brito, na Zona Industrial de Oliveira do Hospital, que foi totalmente afetada pelo incêndio de 15 de outubro.

A apreciação é ainda mais negativa no que respeita ao setor agrícola. “É muitíssimo pior do lado das indústrias, porque não há apoios concretos ligados aos incêndios. A única coisa que houve foi uma isenção da taxa social única. Isto dá uma grande impossibilidade de as pessoas se relançarem”, afirmou o líder nacional do PSD, que teve oportunidade de visitar a queijaria e exploração agrícola de Paulo Rogério, um dos grandes afetados pelo grande incêndio.

Rui Rio mostrou-se ainda mais “chocado” com a realidade que encontrou no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital onde realizou uma visita demorada. Destacou o facto de a “máquina de radiologia que, por um arranjo que se estima pouco acima dos 300 euros, se encontrar parada desde o dia 28 de fevereiro”, e de a própria técnica responsável se encontrar “ela própria parada a olhar para a máquina que parada está”, e “provavelmente os utentes irem fazer a radiologia longe”.

Sobre as acessibilidades, Rui Rio notou o facto de que o “IC6 perderá a validade do estudo de impacte ambiental dentro em breve” e de “tudo ter que voltar a ser feito do início”. “Perdeu-se muito dinheiro por não se ter feito aquilo que se deveria ter feito”, referiu.

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