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Rui Monteiro: “Não é verdade que haja da parte da Câmara Municipal um privilégio da cidade em relação às aldeias”

Rui Monteiro (Vice-Versa 9 de julho de 2024)

No programa Vice-Versa da Rádio Boa Nova que, na passada terça-feira (9), ficou marcado pela discussão em torno da proposta para a nova Área de Reabilitação Urbana (ARU) na cidade de Oliveira do Hospital, Rui Monteiro rejeitou a ideia de que o executivo esteja a privilegiar a cidade em detrimento das freguesias do concelho.

A verificar que “a Câmara Municipal está a criar um veículo que os particulares podem também utilizar para este efeito e não está a investir diretamente na requalificação de edifícios particulares”, o representante do Partido Socialista no debate semanal considerou também que “não é verdade que haja da parte da Câmara Municipal um privilégio da cidade em relação às aldeias”.

Em jeito de esclarecimento afirmou que “se há este programa ao qual podemos aceder e que nos pode trazer benefícios permitindo, por exemplo, um investimento de 8,7 milhões em Oliveira do Hospital, na cidade, não vamos por falta de vontade política desperdiçar este programa, não criando os mecanismos necessários para que quer o Município, quer os cidadãos possam utilizá-lo e vir a beneficiar dele”.

Na ocasião, reagiu também à ideia veiculada por Mário Alves (PSD) de que as ciclovias não são um meio de mobilidade para Oliveira do Hospital. Para Rui Monteiro, “Oliveira do Hospital tem dois problemas com a questão das ciclovias: a primeira delas é que não há um cultura dessa circunstância e temos outro problema que é a orografia, não somos comparáveis à Anadia ou à Mealhada e à zona do litoral. É verdade que é mais difícil andar de bicicleta aqui”.

Ainda assim, entende que “não devemos olhar exclusivamente para as ciclovias como uma forma de mobilidade de bicicleta para as crianças irem para a escola”, até porque “em Oliveira do Hospital até há um problema grave, em que os pais levam as crianças até à porta da escola de carro todos os dias”.

Rui Monteiro defendeu, por isso que “temos que ter infraestruturas que permitam às pessoas mudar a mentalidade”. “E a ciclovia serve também para as pessoas ganharem o gosto pela caminhada, para andarem, para o bem estar físico e psicológico e, isso, é fundamental”. Na ocasião, foi contestado por Mário Alves que atribui aos utilizadores da bicicleta o uso exclusivo das ciclovias, que na sua opinião não devem ser usadas pelo peões.

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