O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, quer que a requalificação da Zona Industrial fique concluída até 30 de setembro deste ano, “tendo em atenção a conclusão do quadro comunitário”.
Na última reunião púbica do executivo, realizada a 9 de junho, o autarca colocou à votação a prorrogação para a conclusão do trabalhos até ao final de setembro, contrariamente à data que tinha sido requerida pelo empreiteiro, que apontava para o dia 22 de novembro.
“Dialogámos cara a cara que a prorrogação só seria autorizada até 30 de setembro de 2023”, avançou José Francisco Rolo, verificando mesmo que o ideal era que a obra ficasse concluída já no final deste mês.
Determinado em ver a obra concluída, Rolo revelou que a última semana “foi muito intensa em contactos coma a E-Redes e a EDP para a instalação do PT, alimentação da Zona Industrial com o novo sistema de alimentação, para que seja desativado o antigo, sejam removidos os postes e realizados todos os trabalhos necessários para concluir a obra que se encontra em 85 por cento na sua execução”.
Questionado pelo vereador da oposição Francisco Rodrigues sobre multas contratuais, o autarca oliveirense disse que “não há lugar” à aplicação de multas.
A proposta de prorrogação foi aprovada por maioria com a abstenção dos três vereadores da coligação PSD/CDS-PP.
Na mesma reunião de trabalho, José Francisco Rolo informou da prorrogação do prazo até 20 de setembro da obra de remodelação e ampliação do Centro Municipal de Proteção Civil, tomando por base a informação de fiscalização da obra. Questionado pelo vereador da oposição, Francisco Rodrigues, sobre os motivos que levam à dilatação do prazo de conclusão, Rolo disse não ter presente os motivos, remetendo mais informações para a próxima reunião de Câmara.
Salvaguardou, porém, que “a obra está a andar e que a prorrogação deve ter a ver com o fornecimento de matérias primas ou atrasos nos trabalhos”. Também assegurou que na Câmara Municipal “ninguém está interessado na prorrogação da obra”. “Até parece que só em Oliveira do Hospital é que há prorrogação. Até parece algo excecional”, frisou.
Fotos: Myriam Tomás (aluna estagiária Eptoliva)