Site icon Rádio Boa Nova

Risco “muito elevado e máximo” de incêndios em seis regiões

A Proteção Civil alertou hoje para o risco de incêndio “muito elevado e máximo” nas regiões do Centro, Médio Tejo, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve devido à previsão de temperaturas elevadas para os próximos dias.

Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para o agravamento do perigo de incêndio rural em todo o país, podendo registar-se valores de “muito elevado a máximo” nas regiões do Centro, Sub-Região do Médio Tejo, Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região do Algarve.

A ANEPC indica que as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para os próximos dias apontam para uma subida da temperatura máxima com particular incidência para as regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, podendo registar-se temperaturas máximas de 38 graus e mínimas de 25 graus consideradas “acima da média para a época do ano”.

O IPMA prevê também humidade baixa durante a tarde no interior Norte e Centro e na região Sul, com fraca recuperação noturna, e o vento estará em geral fraco, mas nas terras altas do Centro e Sul poderão ocorrer rajadas.

Face a estas previsões, há um “aumento da probabilidade da ocorrência de incêndios rurais devido ao uso do fogo nas práticas agrícolas”.

A Proteção Civil recorda que é proibido fazer queimas e queimadas sem autorização prévia da câmara municipal, utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período.

A Proteção Civil reforçou o dispositivo nos corpos de bombeiros na primeira quinzena de outubro devido às previsões de tempo quente, com mais 90 equipas e veículos, num efetivo total de 339 bombeiros.

Estes meios juntaram-se aos que já estavam previstos para a primeira quinzena de outubro, designadamente 11.606 elementos de 2.599 equipas e 2.481 veículos.

Segundo a ANEPC, o dispositivo aéreo é atualmente de 63 aeronaves, uma vez que se manterão no dispositivo os dois aviões ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia até 31 de outubro.

Exit mobile version