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Região Viseu Dão Lafões exige restabelecimento urgente do IP3

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões exigiu hoje o restabelecimento urgente da circulação no Itinerário Principal (IP) 3, …

… que está cortada no sentido Coimbra-Viseu, em Penacova, devido a um desabamento ocorrido há três semanas.

Rogério Abrantes, presidente da CIM, frisou hoje em conferência de imprensa  que o deslizamento do talude no IP3 – que não foi consequência das obras de requalificação em curso, mas sim do mau tempo – interrompeu “a circulação desta via estrutural, insubstituível, numa primeira fase com o corte total da via e, desde há duas semanas, com o corte da circulação no sentido Souselas-Penacova”.

Para os autarcas dos 14 concelhos que integram a CIM Viseu Dão Lafões, é inadmissível que não se conheça “o calendário existente para o restabelecimento, integral, da circulação rodoviária”.

O responsável da CIM disse ainda que as últimas intempéries “vieram colocar a descoberto um conjunto de problemas existentes em diversas infraestruturas que se encontram sob a tutela do Governo”, de que são exemplo as estradas nacionais 2 e 228.

O também autarca de Carregal do Sal explicou estar a referir-se à “interrupção ou circulação condicionada de um conjunto de vias fundamentais para a conectividade da região”, sendo exemplo disso não só o IP3, mas também outras estradas nacionais que cruzam a região e que estão sob a tutela da administração central.

Rogério Abrantes disse que os autarcas esperavam que “os troços que inicialmente foram suspensos fossem sendo abertos após a realização dos trabalhos, o que não se verifica”.

Segundo o autarca, “estes constrangimentos têm impacto económico nesta região e nas demais regiões vizinhas”, bem como nos milhares de cidadãos que diariamente têm de percorrer o IP3 “no decurso das suas atividades profissionais ou no acesso aos cuidados de saúde, lesando a atividade económica e social de toda a região”.

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, lamentou que não se veja “qualquer frente de trabalho” na zona do IP3 onde ocorreu a derrocada, que tem três faixas de rodagem.

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, defendeu uma discriminação positiva para a região, de forma a “ser compensada pelo prejuízo que está a ter com o IP3”. Segundo Almeida Henriques, o Governo devia “isentar os habitantes desta região do pagamento de portagens na (autoestrada) A25 enquanto estiverem a decorrer as obras no IP3”.

com:lusa.pt
foto: Facebook CIM Viseu Dão Lafões

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