O recém eleito presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Oliveira do Hospital considera que o executivo Municipal de Oliveira do Hospital “mais do que falta de visão”, tem falta de “uma estratégia concertada para o concelho”.
Rafael Dias falou assim no programa Vice-Versa, da Rádio Boa Nova, que foi transmitido na passada terça-feira à noie, a propósito da proposta para a nova Área de Reabilitação Urbana (ARU) que foi aprovada na última reunuião da Assembleia Municipal de Oliveira do hospital destinada à valorizaçãop do espaço da cidade.
Para o jovem centrista que semanalmente integra o painel do programa de debate político “esta ferramenta das ARU deveria ter como prioridade todos os centros históricos do concelho, para que houvesse um estímulo e houvesse uma reabilitação do edificado e uma manutenção daquilo que é a identidade arquitetónica das nossas vilas e das nossas aldeias”.
“Essa deveria ser a prioridade e não é porque eu me lembro de o dizer. É uma prática noutros municípios”, avançou Rafael Dias, dando o exemplo do concelho de Arganil que “ tem 18 ARU aprovadas e apenas uma é dentro da freguesia da vila”. “Todas as outras são aprovadas para os centros das aldeias e das vilas de freguesias limítrofes”, continuou, verificando que a tipologia do concelho de Arganil é muito semelhante à do concelho de Oliveira do Hospital, nomeadamente na zona do do Vale do Alva.
A verificar que “todas as freguesias do vale do Alva de Arganil estão abrangidas por ARU”, lamentou que Oliveira do Hospital seja “dos concelhos à sua volta, o que menos ARU tem”. “Isso é que é preocupante”, vincou, acusando o executivo de “falta de uma estratégia concertada para o concelho”.
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