Os donos da Quinta de Jugais antecipam atingir os 42 milhões de faturação e vender 500 mil cabazes de Natal este ano para vários países. Um destes produtos pode custar 1.600 euros, avança o ECO.
Faltam mais de dois meses para o Natal, mas, no lote 17A da zona industrial de Oliveira do Hospital, as encomendas de cabazes não param de chegar e já se instalou a azáfama para apetrechar um baú ou até uma cesta de viga com vinhos, queijos da Serra da Estrela ou bolachas em caixas de música. Os donos da Quinta de Jugais, os irmãos António e Pedro Martins, esperam vender 500 mil cabazes e faturar 42 milhões de euros este ano.
Foi em 2001 que os dois irmãos começaram a engendrar este negócio inspirados no nome da propriedade da família – Quinta de Jugais –, em plena Serra da Estrela. O pontapé de saída fez-se com um investimento inicial de 5.000 euros nos 1.721 metros quadrados de fábrica e escritórios, e nos mais de 3.000 metros quadrados de área do armazém, na zona da Serra da Estrela. Por aqui os 60 colaboradores já vivem a azáfama de apetrechar estes produtos distribuídos entre Portugal e Angola; entraram neste último mercado em 2007 e o negócio familiar ganhou novo fôlego.
Em 2023 a empresa faturou quase 40 milhões de euros, considerado o melhor ano desde a sua génese, em 2001, que ascendeu aos 50.000 euros. “Para 2024, as previsões apontam para um crescimento de 5%, o que reflete a confiança no potencial do nosso negócio e no fortalecimento das nossas operações”, assinala António Martins.
Para 2024, as previsões apontam para um crescimento de 5%, o que reflete a confiança no potencial do nosso negócio e no fortalecimento das nossas operações.
Começaram por vender 800 destes cabazes e atualmente comercializam mais de 400 mil, antecipando chegar ao meio milhão este ano. Um destes produtos pode custar entre 12 e 1.600 euros e há cabazes para todos os gostos.
Nestes cabazes não falta o tradicional bacalhau, os queijos da Serra da Estrela, as garrafas de vinho, os chocolates, os enchidos, as bolachinhas ou os típicos doces igualmente “inspirados em receitas tradicionais, que passam de geração em geração”.
Também existem os temáticos em homenagem a diversas regiões portuguesas, como o Cabaz Ilhas ou Cabaz Beiras, além dos premium, gourmet, biológico, vegan, “gift boxes” e garrafeiras. “Todos os anos lançamos uma coleção de cabazes de Natal exclusiva com várias novidades, não só em termos de produtos como também de embalagens”, nota Pedro Martins.
Mas no caso de as empresas não encontrarem a solução pretendida, a nossa equipa cria uma proposta personalizada, de acordo com o seu orçamento, preferência de produtos e embalagem”, completa o irmão António Martins.
Os produtos viajam por esse mundo fora numa simples caixa, baú de madeira, mala de viagem, cestos de verga ou em latas temáticas, personalizados com expressões como “Uma entrega especial diretamente do Polo Norte” ou “Acredita na magia do Natal”.
O volume de trabalho intensifica nesta altura do ano de tal forma que a empresa “chega a ter na equipa mais de 400 pessoas” a trabalhar, destaca Pedro Martins.
ECO