Site icon Rádio Boa Nova

Quatro arguidos entre os que pediram apoios para a reconstrução em Pedrógão Grande

O Ministério Público informou hoje que, “até agora, foram constituídos quatro arguidos” no âmbito do “inquérito onde se investigam as irregularidades relacionadas …

… com a reconstrução e reabilitação dos imóveis afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande”. Na página institucional do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, o MP refere que os arguidos são pessoas que tinham requerido apoios.

Segundo o DIAP de Coimbra, em investigação “estão factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, participação económica em negócio, burla qualificada e falsificação de documento”.

As investigações relativas ao processo que se encontra em segredo de justiça prosseguem sob direção do Ministério Público do DIAP de Coimbra, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

Saliente-se ainda que os arguidos ficaram sujeitos  à medida de coação de termo de identidade e residência.

Em causa estão denúncias feitas por duas reportagens, uma da Visão e outra da TVI, que aludiam a situações eventualmente ilegais na atribuição de fundos para a reconstrução de habitações.

Entretanto, hoje, o presidente da Câmara de Pedrógão Grande anunciou ter pedido a saída do Conselho de Gestão do Fundo Revita, estrutura criada pelo Governo na sequência do incêndio de junho de 2017 naquele concelho.

Além da sua saída, Valdemar Alves optou por substituir Bruno Gomes, antigo vereador e técnico do município que coordenava o gabinete responsável pelos processos de reconstrução de casas destruídas pelo fogo e que tinha assento na comissão técnica do Revita.

O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou depois a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais eram habitações permanentes, e 50 empresas.

Exit mobile version