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PSP e GNR receberam mais de 30 mil denúncias de violência doméstica

A PSP e a GNR receberam ao longo do ano passado, mais de 30 mil denúncias de violência doméstica. Os dados divulgados esta quarta-feira revelam que o número de denúncias e detenções relacionadas com este tipo de crime aumentou em relação a 2022.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a PSP indica que, em 2023, registou 15.499 denúncias de violências doméstica. Esta força de segurança realizou, no mesmo ano, 971 detenções relacionadas com estes casos, sendo que 612 foram em flagrante delito e 359 fora de flagrante delito.

Os valores registados apresentam uma pequena diminuição em comparação com os dados do ano anterior, em que tinham sido registados 15.783 denúncias de violência doméstica. No que diz respeito às detenções, registou-se em 2023 mais 17 detenções do que em 2022.

Já a GNR revela que registou, em 2023, 14.824 denúncias de crimes de violência doméstica e efetuou 1.587 detenções. Em ambos os casos, regista-se um aumento em relação a 2022, ano que esta força de segurança recebeu 14.636 queixas de crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1.509 pessoas.

Assim, em 2023, a PSP e a GNR, em conjunto, receberam um total de 3.323 denúncias de violência doméstica.

Nota-se, contudo, que os dados referentes ao ano de 2023 são ainda provisórios, uma vez que ainda não foi publicado o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

Ambas as forças de segurança defendem, assim, a necessidade de prevenir “comportamentos violentos, sensibilizando a comunidade em geral para a consciencialização sobre a promoção de uma cultura de não-violência, assim como sensibilizar os diferentes públicos-alvo para o fenómeno da violência em contexto doméstico”. E defendem que os “comportamentos violentos, físicos, verbais ou psicológicos, que consubstanciam o crime de violência doméstica, merecem constante atenção por parte da Polícia de Segurança Pública (PSP), numa lógica de prevenção, sinalização precoce, proteção das vítimas e permanente trabalho em rede com outras entidades relevantes nesta temática”.

Renata Veiga (Aluna Estagiária da Eptoliva)

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