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PSD retomou “Pontal das Beiras” com críticas ao executivo e a promessa de “melhores opções para o futuro deste concelho (com vídeo)

Acessibilidades (EN17 e IC6), BLC3, Feira do Queijo, EXPOH e outras “festas” foram as principais armas de arremesso usadas, ontem,  pelo PSD para criticar…

… o executivo municipal (PS) que acusa de “andar a vender sonhos aos oliveirenses”.

No retomar do Pontal das Beiras realizado na praia fluvial das Caldas de S. Paulo e ao qual acorreram algumas dezenas de militantes e simpatizantes do partido, o presidente da Comissão Política de Secção do PSD acusou o executivo municipal de andar “desnorteado e sem ideias”.

A recordar que há sete anos, o executivo de José Carlos Carlos Alexandrino herdou um saldo de 3,5 milhões de Euros, João Brito questiona em que é que tal se traduziu, para constatar que iniciativas como rali, ciclismo e futebol, afinal não promoviam a cidade. Sobre Feira do Queijo que “todos sabemos como funciona”- “pagam-se autocarros e programas de televisão”- questionou: “quanto é que se obteve?”. Já sobre a EXPOH: “7ª edição, 7º fiasco”, verificou João Brito, que atendendo ao investimento de 100 mil euros, não tem dúvida de que é “um modelo falido, que não cativa público” e “apenas gera despesa para o concelho”.

Volvido um ano desde o anúncio da requalificação da EN17 e da certeza em torno da concretização do IC6 por parte do presidente da Câmara Municipal, João Bito questiona o “que correu mal?”. “Quem mentiu?”, Interroga o presidente da CPS do PSD, lembrando que a cumprir-se a promessa de demissão “se a obra não fosse feita”, José Carlos Alexandrino “já não estaria no executivo”. “Há quantos anos fez esta promessa?”, questionou.

Crítico quanto às obras do PEDU que- como aludiu  –  irão motivar a contratação de “mais um empréstimo”  para assegurar a fatia que cabe ao município, João Brito não poupou também a BLC3 que “recebe cerca de 120 mil euros de  subsídio” por ano. “Em seis anos foram gastos mais de 700 mil Euros. Ou seja, traz apenas mais uma despesa ao concelho quando deveria já ser sustentável”.

Na rentrée política do partido que lidera, João Brito verifica que o concelho “precisa de mais”, nomeadamente empresas que criem “empregos reais” e de base tecnológica para “criar riqueza no concelho”. Também na saúde, o PSD tem uma palavra a dizer, defendendo a criação de “condições inovadoras”, não bastando “prometer falsas condições para atrair novos médicos e mascarar os resultados”.

Promete o PSD apresentar às autarquias, as “melhores pessoas, equipas e opções para o futuro deste concelho que merece mais e melhor”.

No Pontal das Beiras, Maurício Marques, líder distrital do PSD também aludiu ao problema das acessibilidades para verificar que os que antes fizeram manifestações, agora “nada dizem”. Na hora de tentar recuperar a Câmara Municipal, o dirigente distrital disse ser o momento de reverter a situação e de voltar ao tempo em que se fazia obra e “não era preciso empréstimos”, como no executivo de Mário Alves, como frisou. Apelou à união do partido para que seja possível alcançar a governação autárquica, ainda não conseguida devido a “querelas sem sentido” no seio do partido.

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