Volvido um mês após o incêndio de 15 de outubro, o Partido Socialista de Oliveira do Hospital não se conforma com o excesso de burocracia em torno dos apoios dirigidos à pequena agricultura.
Numa tomada de posição tornada pública em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Política Concelhia do PS oliveirense disse não compreender por que é que para a agricultura não são dirigidas medidas de apoio como as que foram anunciadas para a recuperação das primeiras habitações, empresas, comércios e serviços e que resulta do Orçamento de Estado.
Carlos Maia lamenta que o pequeno agricultor “apareça como parente pobre a pedir esmola”. “Isto não pode ser entendido desta forma”, afirmou o socialista à Rádio Boa Nova, notando que as principais dificuldades assentam nas candidaturas nos apoios até cinco mil Euros e que esbarram nas “exigências comunitárias”, levando a que “as pessoas não cumpram o que é exigido”.
O PS de Oliveira do Hospital apela, por isso, à simplificação nos processos pelo menos nas candidaturas até cinco mil Euros. “Devem ser candidaturas simplificadas e não complexas”.
Tendo em conta este propósito, o PS de Oliveira do Hospital pretende levar a efeito um trabalho de sensibilização do PS nacional e, em particular o Secretário Geral do partido que é simultaneamente o Primeiro Ministro. Do mesmo modo espera sensibilizar os Ministros da Agricultura e das Finanças.
Neste processo de recuperação do concelho pós incêndio, o PS de Oliveira do Hospital enaltece o papel do executivo municipal, do presidente da Câmara Municipal que “tem sido incansável”, das Juntas de Freguesia e associações. Também o PS garante que “não vai baixar os braços em reivindicar o que é justo”.