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Proteção Civil  alerta para precipitação, vento e agitação marítima

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu, esta tarde, um alerta para precipitação, vento e agitação marítima devido à previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para o agravamento das condições meteorológicas a partir do final da tarde de hoje até ao início da tarde de amanhã (quarta-feira).

De acordo com o IPMA, o agravamento vai começar no litoral da região norte, estendendo-se ao resto do território nacional, com chuva persistente (por vezes forte), vento forte e agitação marítima forte na costa ocidental.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, a ANEPC  refere que, de acordo com informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e atenta à previsão da precipitação acumulada para as próximas 24 horas, “salientam-se maiores preocupações nos contributos das linhas de água não controladas – Rio Vez (bacia do Lima) e no Rio Águeda (bacia do Vouga) e nas zonas historicamente vulneráveis a inundações, sendo agravadas pelo escoamento ser acelerado em zonas que coincidam com áreas ardidas”.

Em função deste quadro meteorológico, em que se prevê uma elevada precipitação num curto período de tempo, a ANEPC alerta para a possibilidade de piso rodoviário escorregadio; cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis e danos em estruturas montadas ou suspensas. Poderão ainda ocorrer situações de queda de ramos ou árvores em virtude de vento moderado/forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; possíveis acidentes na orla costeira; fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência. A ANEPC chama ainda a atenção para a possibilidade de efeito conjugado da subida da maré e o aumento de caudais devido à precipitação prevista para as bacias, potenciando a subida da altura dos rios e o risco de inundações nas zonas urbanas.

Atendendo à previsão de agravamento do estado do tempo, a ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

– garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e a existência de zonas de fraca visibilidade;

– não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;

– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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