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Proteção Civil alerta para precipitação, neve, vento e agitação marítima

A previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as próximas 48 horas, de agravamento do estado do tempo, levou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a emitir um alerta para a possibilidade de cheias, inundações e queda de ramos ou árvores.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a ANEPC informa da previsão de períodos de precipitação, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada amanhã, intensificação do vento com rajadas até 95 km/h no litoral oeste e até 110 km/h nas terras altas (Norte e Centro) durante a noite de hoje. Alerta também para aumento da agitação marítima  e possibilidade de queda de neve acima de 1600 metros que, nos distritos da Guarda e de Castelo Branco, poderá acumular até cinco centímetros.

Face à situação meteorológica prevista, a Proteção Civil avisa que poderão ocorrer os seguintes efeitos: piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água; possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; danos em estruturas montadas ou suspensas; possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, possíveis acidentes na orla costeira e aumento do desconforto térmico na população em especial pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento intenso.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação de medidas de autoproteção como: garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas e evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve.

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