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Projeto Limpa+: Jovens de Oliveira do Hospital recolhem lixo em defesa do ambiente

O Projeto Limpa+, criado por jovens de Oliveira do Hospital, tem sido implementado em várias zonas do concelho, em forma de voluntariado, com o objetivo de defender o meio ambiente.

Depois de Avô, Alvoco das Várzeas e S. Sebastião da Beira, hoje o local de recolha do lixo foi em S. Gião. Apesar de terem iniciado as recolhas nas praias fluviais do concelho, Tiago Amaral, um dos responsáveis, adiantou que o objetivo é o projeto “não ter fim e continuar ao longo do ano”. Referiu que percorreram as praias fluviais pelo facto de, nesta altura do ano, serem alvo de visita de muita gente e “pela facilidade de o lixo ir para o rio”.

Tiago Amaral referiu que, depois de um dia de recolha, enchem vários sacos com lixo, nomeadamente plástico, contudo, o que mais encontram são beatas.

Esta manhã, enquanto observava o lixo recolhido, José Carlos Alexandrino, presidente do Município de Oliveira do Hospital, elogiou o trabalho do grupo de jovens que demonstram ter “uma consciência cívica enorme”. “Tenho orgulho de ter jovens destes no nosso concelho”, afirmou.

Chocado com a quantidade de resíduos apanhados, o autarca reforçou que é “preciso mudar mentalidades para defender a paisagem e o património natural”. “Uma das coisas mais bonitas que o concelho de Oliveira do Hospital pode ter é as suas aldeias limpas”, defendeu.

No que diz respeito a números, o autarca adiantou que “a Câmara Municipal tem um prejuízo à volta de 150 mil euros na recolha e tratamento dos resíduos”.

Questionado sobre a hipótese de aumentar a tarifa, José Carlos Alexandrino defende que, em primeiro lugar, pretende “alertar consciências para que as pessoas façam a separação do lixo”. “Se nós conseguirmos fazer isso não precisamos de aumentar a tarifa”, justificou.

Recentemente o concelho recebeu novas ilhas ecológicas e, em vista, estão ações se sensibilização nas escolas e junto à população nas localidades.

O autarca relembrou que “o lixo separado gera receita” e, por isso, “a Câmara Municipal não precisa de pagar absolutamente nada”. Revelou, ainda, que no mês de agosto “a diferença entre a receita de resíduos é de 25 mil euros”.

“O tratamento e a recolha fica perto de 75 Euros por tonelada”, deu conta, afirmando que “ainda há um longo caminho a percorrer”.

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