No âmbito da candidatura ao “Prémio Atlântico Júnior”, a EPTOLIVA – Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil, garantiu a seleção do projeto “Algal Blooms” para a fase final deste concurso promovido pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.
Segundo nota enviada à Rádio Boa Nova, o prémio Atlântico Júnior é dirigido a todas as escolas secundárias e do ensino profissional, públicas ou privadas, em Portugal continental e regiões Autónomas da Madeira e Açores e visa promover nos mais jovens o gosto pela tecnologia, numa perspetiva de trabalho em equipa e de aprender fazendo, dando visibilidade ao seu papel na compreensão do Atlântico e à sua importância para a sustentabilidade do planeta e para as comunidades que o rodeiam.
O projeto “Algal Blooms” desenvolvido pela EPTOLIVA visa avaliar as correlações existentes entre os parâmetros da qualidade da água e parâmetros meteorológicos, antes e depois do bloom de algas, e com estes dados conceber um modelo de previsão antecipada. Trata-se, portanto, de um projeto na área da “big data” que objetiva analisar padrões de dados disponíveis, para posteriormente tratar e modelar matematicamente esses dados e tirar conclusões. A equipa “Algal Blooms” constituída pelos alunos Andreia Silva, Daniel Félix, Diana Braguêz, Letícia Veiga e Rodrigo Rolo, do Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde (2.º ano), sob a tutoria e o apoio da docente Honorata Pereira, integra as 15 equipas apuradas a participar na final do Concurso Atlântico Júnior, a realizar em Maio de 2022, recebendo nesta fase, material informático oferecido pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal.
O Presidente da EPTOLIVA, Daniel Costa, congratula-se pelo facto de uma vez mais os alunos e os respetivos professores verem reconhecido, a nível nacional, o trabalho e a qualidade do ensino/aprendizagem que esta escola profissional tem vindo a desenvolver. “A estratégia de promoção e incentivo à participação dos alunos em programas e projetos científicos inovadores e empreendedores permite mais uma vez colocar a EPTOLIVA no topo da Ciência Viva e do empreendedorismo no ensino, pois este projeto está já considerado entre os 15 melhores nacionais, o que é já uma grande conquista. Esta é mais uma garantia que a EPTOLIVA não se conforma, continuando a trilhar o seu caminho de antecipar o Futuro 30.30, na incessante procura da qualidade e da excelência do serviço público que presta na Educação”, como refere este dirigente da EPTOLIVA.